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domingo, 26 de janeiro de 2014

Proposta de redação sobre os direitos humanos no Brasil

Olá pessoal!

            Todos sabemos que os vestibulares e, principalmente, o ENEM exigem dos candidatos o respeito aos direitos humanos. Os corretores do ENEM, por exemplo, são orientados a darem nota zero àqueles que defenderem ideias que desrespeitem os direitos humanos. Dessa forma, o conhecimento dos direitos humanos, embora não sejam discutidos de forma recorrente no cotidiano escolar, é fundamental para a elaboração de um texto nesses exames.
            Para que vocês estejam preparados nesse aspecto, criei a proposta de redação a seguir nos moldes do ENEM a respeito dos direitos humanos no Brasil.


A partir da leitura dos textos motivadores apresentados e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O DESAFIO DE SE ASSEGURAR OS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para
defesa de seu ponto de vista.



A Assembléia  Geral proclama: 

        A presente Declaração Universal dos Diretos Humanos como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e todas as nações, com o objetivo de que cada indivíduo e cada órgão da sociedade, tendo sempre em mente esta Declaração, se esforce, através do ensino e da educação, por promover o respeito a esses direitos e liberdades, e, pela adoção de medidas progressivas de caráter nacional e internacional, por assegurar o seu reconhecimento e a sua observância universais e efetivos, tanto entre os povos dos próprios Estados-Membros, quanto entre os povos dos territórios sob sua jurisdição.   

Artigo I: Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotadas de razão  e consciência e devem agir em relação umas às outras com espírito de fraternidade.   

Artigo II: Toda pessoa tem capacidade para gozar os direitos e as liberdades estabelecidos nesta Declaração, sem distinção de qualquer espécie, seja de raça, cor, sexo, língua,  religião, opinião política ou de outra natureza, origem nacional ou social, riqueza, nascimento, ou qualquer outra condição. 

Artigo III: Toda pessoa tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo IV: Ninguém será mantido em escravidão ou servidão, a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas formas.   

Artigo V: Ninguém será submetido à tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo XVIII: Toda pessoa tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença, pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância, isolada ou coletivamente, em público ou em particular.

Artigo XIX: Toda pessoa tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e idéias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras.

Artigo XXII: Toda pessoa, como membro da sociedade, tem direito à segurança social e à realização, pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade.


Desrespeito aos direitos humanos avança em todo o mundo, afirma a Anistia Internacional

Por Cláudia Souza
29/05/2013

A carência de ações globais em relação aos direitos humanos está tornando o mundo um lugar cada vez mais perigoso para refugiados e migrantes, afirmou a Anistia Internacional (AI), no último dia 22, durante o lançamento dorelatório anual “O Estado dos Direitos Humanos no Mundo”, relativo ao ano de 2012.

— A incapacidade de lidar eficazmente com situações de conflito está gerando uma subclasse global. Os direitos das pessoas que fogem das guerras estão desprotegidos, disse Salil Shetty, secretário-geral da Anistia Internacional.

De acordo com Shetty, milhões de migrantes estão sendo empurrados para situações de abuso, incluindo trabalho forçado e abuso sexual, em razão das políticas anti-imigração.

— Muito disso é alimentado pela retórica populista de governos que atribuem suas dificuldades internas aos refugiados e migrantes.

O relatório Anistia Internacional destaca que em 2012, a comunidade global testemunhou uma série de emergências de direitos humanos que forçaram um grande número de pessoas a buscar segurança, dentro e fora das fronteiras dos países. “Desde a Coréia do Norte, até Mali, Sudão e República Democrática do Congo houve pessoas fugindo de suas casas, à procura de refúgio seguro. O mundo ficou observando enquanto os militares e policiais da Síria agrediam civis indiscriminadamente, e submetiam a desaparecimento forçado, detenção arbitrária, tortura e execução extrajudicial todos aqueles que consideravam contrários ao governo. Enquanto isso, grupos armados continuavam a fazer reféns, torturar e executar sumariamente em menor escala, afirma o estudo.

— O respeito pela soberania do Estado não pode ser usado como desculpa para a omissão. O Conselho de Segurança da ONU deve continuamente contestar os abusos que destroem vidas e obrigam as pessoas a fugir de suas casas. Isto significa rejeitar doutrinas desgastadas e desprovidas de moralidade de que massacres, tortura e fome não são da conta de ninguém, ressaltou Shetty, que aplaudiu a adoção pela ONU, em março de 2013, do Tratado sobre o Comércio de Armas:

— A proteção de refugiados e das pessoas deslocadas não pode mais ficar cabe a todos nós. O mundo sem fronteiras das comunicações modernas torna cada vez mais difícil esconder os abusos atrás das fronteiras nacionais, e oferece oportunidades sem precedentes para que todos possam defender os direitos dos milhões que precisaram deixar suas casas, afirmou Shetty.


Caso tenham alguma dúvida, entrem em contato por meio do espaço destinado aos comentários.

Um abraço!

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