(fonte da imagem: http://fernandojornalismo.blogspot.com.br/2012/06/ha-muito-e-muito-tempo-atras-havia-um.html)
Olá a todos!
Infelizmente, a imagem acima faz parte da rotina de milhões de brasileiros. Nesta postagem proponho que vocês abordem um tema crucial
para toda a nossa população: mobilidade urbana. É um tema tão importante
que uma das principais reinvindicações que fizemos no ano passado estava ligada
à melhoria na qualidade do transporte público. Que tal praticar esse tema?
Com
base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos
construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo
em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A importância de políticas que melhorem a mobilidade urbana para o
desenvolvimento do Brasil no século XXI, apresentando proposta de
intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione,
de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de
vista.
As cinco
primeiras redações postadas nos comentários serão corrigidas GRATUITAMENTE.
Governo
vai criar órgão para promover a integração de políticas urbanas.
RIO - Na próxima década
há uma previsão de se dobrar o número de indústrias e de empresas de logística
(que cuidam do transporte e armazenamento das mercadorias) no Grande Rio. A
grande dúvida dos urbanistas é definir quais as áreas mais adequadas para
receber estes novos empreendimentos numa região densamente urbanizada. Os
caminhos serão indicados pela Câmara Metropolitana de Integração Governamental
(CIG), que será criada no dia 11 de agosto através de decreto a ser editado
pelo governador Luiz Fernando Pezão.
O governador e os
prefeitos da Região Metropolitana vão formar a CIG, que terá um Grupo Executivo
formado por técnicos da Subsecretaria Estadual de Urbanismo. Além de já iniciar
os trabalhos de integração, serão feitos estudos que vão resultar na criação de
um organismo que pode se assemelhar à antiga Fundação para o Desenvolvimento da
Região Metropolitana (Fundrem), extinta em 1989. O projeto do novo órgão será
levado à Alerj pelo futuro governador do estado em janeiro do ano que vem.
O novo órgão
metropolitano vai ter como foco principal a mobilidade urbana, segurança,
saneamento básico, uso do solo, saúde e educação. O objetivo, sobretudo em
áreas como mobilidade e segurança, é promover políticas integradas e não mais
setoriais e desarticuladas como acontece atualmente. O Grupo Executivo de
Gestão Metropolitana será dirigido pelo atual Subsecretário Estadual de
Urbanismo, Vicente Loureiro, e funcionará inicialmente apenas com técnicos do
Estado. Ele defende a necessidade de se discutir um novo modelo de metrópole
para o Rio de Janeiro, em virtude das transformações sofridas pela região ao
longo das últimas décadas, além das que estão em curso, como aquelas provocadas
pelo Arco Metropolitano:
— A Região
Metropolitana do Rio precisa de um modelo definido por um plano estratégico que
expresse o futuro que ela deseja . Não dá mais para adiar a criação de um órgão
que planeje o Grande Rio como um todo. Existem assuntos de interesse comum,
como é o caso da segurança e mobilidade, temas tipicamente de dimensão
metropolitana. A CIG será um organismo de transição para que o próximo
governador, com a aprovação da Alerj, tenha um instrumento para desenhar um
novo modelo de metrópole – explicou Loureiro.
O governador Luiz
Fernando Pezão disse que o novo órgão representa também uma tentativa de
equilíbrio de recursos e políticas públicas:
— O desafio atual das
metrópoles é saber partilhar poder. Pretendo que esse órgão seja um ambiente de
encontro dos mandatários dos governos estadual e municipais com a finalidade de
sairmos da visão setorial e discutirmos os temas de interesse comum, que exigem
decisão conjunta, principalmente no que se refere à mobilidade e saneamento, e
também à saúde e segurança.
Economista
especializado em planejamento de transportes, Marcos Poggi é favorável à
criação da CIG, mas alertou que a maior dificuldade para se conseguir sucesso é
conseguir a disposição dos prefeitos para trabalharem em sintonia com o governo
do estado. Por isso, segundo ele, não foi brilhante o resultado da Agência
Metropolitana de Transportes, criada no governo Marcelo Alencar:
— A dificuldade decorre
do fato de que, em geral, os prefeitos colaboram enquanto e se as medidas forem
de seu interesse político. Caso contrário, no mínimo, deixam de colaborar. A
criação da CIG, contudo, é louvável. O atual estágio do processo de urbanização
do país está a impor a instituição de um modelo eficaz de governança
metropolitana. Entre outras razões, porque as regiões metropolitanas englobam
áreas municipais conurbadas. Quem vai à Pavuna pode, ao atravessar uma rua, sem
saber, estar com um pé no município do Rio de Janeiro e o outro em São João de
Meriti – comentou o economista.
No decreto que cria a
CIG, o governador destaca que é imprescindível construir um modelo de
governança metropolitana participativa, eficiente e moderna, com a participação
das forças políticas, do empresariado e da sociedade. Também será estruturada a
captação de recursos externos, de fontes nacionais e internacionais e, com
financiamento do Banco Mundial, será contratada consultoria especializada para
elaborar o Plano Estratégico da Região Metropolitana.
— É preciso desenhar
qual tipo de metrópole queremos. Há 40 anos, Madureira era um dos mais
importantes centros de comércio e serviços da região, um grande arrecadador de
ICMS. Hoje, a Barra da Tijuca, que nem existia naquela época, contribui mais
que ela na arrecadação de ICMS do Rio. São Gonçalo tinha tantas indústrias que
era conhecida como a Manchester Fluminense, há tempos deixou de ser. Estas
mudanças aconteceram sem qualquer planejamento prévio, o que é desaconselhável
– observa Loureiro.
(Fonte:
http://extra.globo.com/noticias/rio/governo-vai-criar-orgao-para-promover-integracao-de-politicas-urbanas-13460968.html#ixzz3C2IHVkXg)