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terça-feira, 30 de setembro de 2014

A influência da Indústria Farmacêutica no diagnóstico de doenças no século XXI

(fonte da imagem: http://www.marxismo.org.br/content/bad-pharma-uma-analise-sobre-industria-farmaceutica)

Olá a todos!
MAIS UMA PROPOSTA DE REDAÇÃO!

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A influência da Indústria Farmacêutica no diagnóstico de doenças no século XXI, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

AS TRÊS PRIMEIRAS REDAÇÕES POSTADAS NOS COMENTÁRIOS SERÃO CORRIGIDAS GRATUITAMENTE

(fonte: http://biodireitomedicina.wordpress.com/2012/08/14/a-busca-por-medicamentos-contra-doencas-sem-interesse-comercial/industria-farmaceutica/)


Allen Frances (Nova York, 1942) dirigiu durante anos o Manual Diagnóstico e Estatístico (DSM), documento que define e descreve as diferentes doenças mentais. Esse manual, considerado a bíblia dos psiquiatras, é revisado periodicamente para ser adaptado aos avanços do conhecimento científico. Frances dirigiu a equipe que redigiu o DSM IV, ao qual se seguiu uma quinta revisão que ampliou enormemente o número de transtornos patológicos. Em seu livro Saving Normal (inédito no Brasil), ele faz uma autocrítica e questiona o fato de a principal referência acadêmica da psiquiatria contribuir para a crescente medicalização da vida.
Pergunta. No livro, o senhor faz um mea culpa, mas é ainda mais duro com o trabalho de seus colegas do DSM V. Por quê?
Resposta. Fomos muito conservadores e só introduzimos [no DSM IV] dois dos 94 novos transtornos mentais sugeridos. Ao acabar, nos felicitamos, convencidos de que tínhamos feito um bom trabalho. Mas o DSM IV acabou sendo um dique frágil demais para frear o impulso agressivo e diabolicamente ardiloso das empresas farmacêuticas no sentido de introduzir novas entidades patológicas. Não soubemos nos antecipar ao poder dos laboratórios de fazer médicos, pais e pacientes acreditarem que o transtorno psiquiátrico é algo muito comum e de fácil solução. O resultado foi uma inflação diagnóstica que causa muito dano, especialmente na psiquiatria infantil. Agora, a ampliação de síndromes e patologias no DSM V vai transformar a atual inflação diagnóstica em hiperinflação.
P. Seremos todos considerados doentes mentais?
R. Algo assim. Há seis anos, encontrei amigos e colegas que tinham participado da última revisão e os vi tão entusiasmados que não pude senão recorrer à ironia: vocês ampliaram tanto a lista de patologias, eu disse a eles, que eu mesmo me reconheço em muitos desses transtornos. Com frequência me esqueço das coisas, de modo que certamente tenho uma demência em estágio preliminar; de vez em quando como muito, então provavelmente tenho a síndrome do comedor compulsivo; e, como quando minha mulher morreu a tristeza durou mais de uma semana e ainda me dói, devo ter caído em uma depressão. É absurdo. Criamos um sistema de diagnóstico que transforma problemas cotidianos e normais da vida em transtornos mentais.
P. Com a colaboração da indústria farmacêutica...
R. É óbvio. Graças àqueles que lhes permitiram fazer publicidade de seus produtos, os laboratórios estão enganando o público, fazendo acreditar que os problemas se resolvem com comprimidos. Mas não é assim. Os fármacos são necessários e muito úteis em transtornos mentais severos e persistentes, que provocam uma grande incapacidade. Mas não ajudam nos problemas cotidianos, pelo contrário: o excesso de medicação causa mais danos que benefícios. Não existe tratamento mágico contra o mal-estar.
P. O que propõe para frear essa tendência?
R. Controlar melhor a indústria e educar de novo os médicos e a sociedade, que aceita de forma muito acrítica as facilidades oferecidas para se medicar, o que está provocando além do mais a aparição de um perigosíssimo mercado clandestino de fármacos psiquiátricos. Em meu país, 30% dos estudantes universitários e 10% dos do ensino médio compram fármacos no mercado ilegal. Há um tipo de narcótico que cria muita dependência e pode dar lugar a casos de overdose e morte. Atualmente, já há mais mortes por abuso de medicamentos do que por consumo de drogas.
P. Em 2009, um estudo realizado na Holanda concluiu que 34% das crianças entre 5 e 15 anos eram tratadas por hiperatividade e déficit de atenção. É crível que uma em cada três crianças seja hiperativa?
R. Claro que não. A incidência real está em torno de 2% a 3% da população infantil e, entretanto, 11% das crianças nos EUA estão diagnosticadas como tal e, no caso dos adolescentes homens, 20%, sendo que metade é tratada com fármacos. Outro dado surpreendente: entre as crianças em tratamento, mais de 10.000 têm menos de três anos! Isso é algo selvagem, desumano. Os melhores especialistas, aqueles que honestamente ajudaram a definir a patologia, estão horrorizados. Perdeu-se o controle.

 (fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/26/sociedad/1411730295_336861.html) 

quinta-feira, 25 de setembro de 2014

7 notícias para você se atualizar


(fonte da imagem: http://talkcomunicacao.wordpress.com/2011/10/21/ainda-nao-e-o-fim-do-jornal-impresso/)

Olá a todos!

Selecionei um conjunto de textos que abordam temas atuais que podem cair no vestibular e no ENEM. Lembre-se de que para argumentar bem é preciso conhecer diversos assuntos. Portanto, sempre se atualize!

Com ‘dança da chuva’, sem-teto protestam contra a falta de água

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/26/politica/1411688973_827261.html

Obama exige resposta urgente do mundo contra o ebola

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/25/sociedad/1411668983_854974.html


Programa de governo é a primeira promessa não cumprida dos candidatos

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/23/politica/1411498919_249402.html

OTAN confirma a retirada de parte das tropas russas na Ucrânia

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/24/internacional/1411568408_315760.html


Dilma Rousseff defende as conquistas de seu governo na sessão plenária da ONU

http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/24/internacional/1411561879_235179.html

http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/09/1522660-novos-iphones-sao-reforcados-com-titanio-e-aco-diz-apple-sobre-dobras.shtml

Bancários entram em greve a partir do dia 30

http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,bancarios-rejeitam-proposta-e-decidem-entrar-em-greve-a-partir-do-dia-30,1566183

BOA LEITURA!

domingo, 21 de setembro de 2014

Os desafios da ação policial nos grandes centros urbanos

(fonte da imagem: http://sambaquinarede2.blogspot.com.br/2010/05/blog-post_4449.html)

Olá a todos!
Nesta postagem vamos debater um assunto que está chamando a atenção de todos, principalmente nas redes sociais. Sugiro que vocês, no mínimo, leiam com atenção o texto motivador, pois é uma leitura que nos leva a refletir de forma profunda sobre o nosso cotidiano.

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Os desafios da ação policial nos grandes centros urbanos em situações de grande tensão, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

As três primeiras redações deixadas no espaço destinado aos comentários serão corrigidas gratuitamente.

Os últimos passos de um camelô de DVDs

O disparo do policial na cabeça de Carlos Augusto Braga foi próximo e certeiro, o camelô porém conseguiu dar alguns passos antes de cair diante uma multidão de vendedores ambulantes, entre os que se encontravam a irmã e a mulher dele. Seus quatro filhos – três próprios e um do casamento anterior da esposa - dependiam da venda de DVDs piratas na rua para sobreviver.

Na noite anterior à sua morte, Braga foi dormir fazendo uma promessa à esposa: "Não vamos mais correr da polícia". O plano do casal de vendedores ambulantes era parar de vender mercadoria e acabar assim com a pressão que sentiam na rua desde que na gestão do ex-prefeito Gilberto Kassab começou a se perseguir o comércio irregular nas ruas com a colaboração de policiais militares na chamada Operação Delegada, em vigor há mais de quatro anos.

"Eu já apanhei muito dos policiais, apanhei grávida, fui presa várias vezes com mercadoria, não dava mais", diz aos prantos Claudine da Silva, a Piauí, sua mulher. "A gente tinha combinado de sair da rua em dezembro, ele me deu uma máquina de costurar, ele ia aprender comigo e íamos vender no atacado e nas lojas. Ele me fez jurar que não ia ficar mais correndo da polícia".

Naquela quinta-feira, Augusto e a mulher levaram suas sacolas da zona Leste, onde moravam, até a rua 12 de Outubro na Lapa, zona Oeste de São Paulo, do outro lado da cidade. Pelo caminho cumprimentaram o Edinaldo, o Magrão, a Dona Ana e seus filhos, e o Isaías, o grande parceiro de Augusto, em cuja defesa ele saiu antes de morrer. Não era o trabalho com o qual sonhavam quando saíram do Estado de Piauí há mais de 10 anos, nem sequer era legalizado, mas tinha funcionado até hoje. “Quando a gente tem filhos, esquecemos de nós mesmos e tentamos dar o melhor para eles”, relatava durante o velório a viúva, mãe de quatro filhos entre cinco e 12 anos. Faltavam apenas uns dias para Augusto começar o curso de costura que ia tirá-lo das calçadas.

Em pleno horário de pico, um trio de policiais rendeu Isaías, um garoto que chegou ao velório do amigo com as pernas ainda tremendo. Segundo os colegas, ele tinha sido perseguido e perdido tantas vezes sua mercadoria que desta vez se revoltou. Os policias o renderam. Mas uma multidão de camelôs, que se protegem e se comportam como família, os cercou. O que gritaram para a polícia não era novo: “Solta ele, solta ele! “Somos todos trabalhadores!”. É o que reivindicam há anos toda vez que são abordados por policiais que os desrespeitam, afirmam. “Há anos somos tratados como lixo”, lamentavam os amigos horas antes do corpo de Augusto ser enterrado no Piauí.

A gritaria ameaçava terminar em confusão assim que Claudine tentou tirar Braga da primeira linha várias vezes. Chegaram a se agachar enquanto o colega Isaías permanecia no chão com uma bota preta no pescoço. Mas Braga, que três dias antes havia feito 30 anos, levantou. Com um movimento rápido tentou pegar o spray de pimenta que segurava o policial que o matou, mas o dedo do oficial já estava no gatilho. "Eu ouvi o disparo ainda de cócoras, não podia acreditar que fosse ele", lembra Claudine. Ela percorreu esses últimos passos largos de Augusto e tentou reanimá-lo quando já estava no chão. "Ele estava engasgado, tentei virar ele, mas não consegui. Não deu, ele só me olhou e foi".

Durante a despedida, em um velório muito simples de Guarulhos, a viúva deu mostra de que dificilmente vai poder cumprir sua promessa de sair das ruas. Mas fez questão de lembrar que “seu amor” estava deixando de cumprir outra: não voltar para o Piauí.

(fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/20/politica/1411175724_941556.html)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Curta e compartilhe a página do blog no Facebook

Olá a todos!

Para facilitar o nosso canal de comunicação, criei uma página do blog no Facebook. Na página você fica atualizado das novidades do blog, especialmente das propostas de redação.
Não perca tempo! Curta a página https://www.facebook.com/novapropostaderedacao

Um abraço!

domingo, 14 de setembro de 2014

Proposta de redação sobre a saúde pública do Brasil


(fonte da imagem: http://humortadela.bol.uol.com.br/charges/49900)
Olá a todos!

Nesta postagem proponho uma discussão sobre os serviços de saúde pública em nosso país. Esse tema, infelizmente, tende a ser atual nas próximas décadas. Vamos ao trabalho?

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A saúde pública do Brasil: uma evidência de que somos um país subdesenvolvido, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

As quatro primeiras redações postadas nos comentários serão corrigidas gratuitamente.

“Aguardei mais de 15 horas em um corredor para ser internada”


Maria das Neves Costa, de 70 anos, se move em passos lentos até o sofá de sua casa no bairro de Guaianases, extremo leste da capital paulista. Diabética e com pouca visão, ela carrega desde criança uma ampla barriga d’água, sintoma da esquistossomose, uma doença causada por um parasita que aparece especialmente em áreas pobres.

Já sentada, ela começa a elencar sem dificuldade a série de problemas que enfrentou com a saúde pública brasileira. Só nos últimos anos, ela esperou 15 horas por uma internação acomodada em uma cadeira de rodas no corredor de um hospital; foi amarrada em uma maca num setor de internação superlotado e com poucos profissionais para evitar que não caísse da cama; esperou cinco anos para conseguir uma consulta com um nefrologista, mesmo após uma médica suspeitar de uma insuficiência renal crônica; e passou noites acordada em filas dentro de unidades de saúde para conseguir agendar consultas pela manhã.

“A coisa mais triste que existe é chegar em um pronto-socorro, com a sua mãe que está muito mal, e ficar horas e horas esperando. Você se sente impotente”, desabafa a filha Iolanda, de 34 anos, um dia depois de ter passado na emergência de um hospital público com a mãe. Ela, também diabética, já têm sua coleção própria de histórias tristes para contar: aguarda desde janeiro uma consulta com uma nutricionista, marcada pelo posto para o próximo mês de outubro, consequência da enorme quantidade de pedidos médicos que esperam na fila - 653.000, segundo dados da prefeitura.

A mesma demora para conseguir um médico pode ter contribuído para a morte do pai dela no ano passado. Em 2005, em um exame de rotina pedido pelo clínico geral do posto de saúde, ele descobriu alterações nos níveis de uma substância produzida pela próstata, o que poderia indicar a existência de um câncer. Ele tentou marcar uma consulta com o urologista, entrou na fila de espera do posto, mas só foi chamado quatro anos depois. Quando refez o exame, os níveis da substância tinham quadruplicado. Ele já tinha um tumor na próstata e metástase nos ossos. O tratamento não fez efeito e ele morreu três anos depois.

A família de dona Maria é usuária do SUS, o maior sistema de saúde pública do mundo, disponível para todos os mais de 200 milhões de brasileiros. Criado pela Constituição de 1988, ele sofre as mazelas da falta de financiamento, na opinião de estudiosos da área. Atualmente, o país gasta pouco mais de 7% de suas Receitas Correntes Brutas com o sistema, um total de 93 bilhões de reais em 2013. Para o Movimento Saúde Mais Dez, que reúne mais de cem entidades do setor, seria necessário elevar esse valor para 10%, um acréscimo de 40 bilhões de reais. “O SUS é um sistema de saúde universal, que faz o maior número de transplantes do mundo, por um custo de 2,60 reais por habitante. Que plano de saúde privado oferece uma cobertura como essa por menos de 70 reais ao mês? O que se faz com os recursos é um milagre”, afirma Ronald dos Santos, coordenador nacional do movimento.

Dona Maria concorda que, apesar dos problemas, o sistema tem muitas vantagens. Ela, por exemplo, não paga por nenhum dos sete medicamentos que toma diariamente. Tudo é entregue gratuitamente no posto de saúde. “Já foi pior. Antes, a periferia não tinha nada”, lembra ela, ao contar que tinha que levar os filhos pequenos até um bairro vizinho, distante 12 quilômetros, para conseguir atendimento médico.

No entanto, apesar dos avanços, para a maioria dos cidadãos a área ainda é considerada a pior do país, liderança que mantém desde 2008 em inúmeras pesquisas de opinião. A percepção também é contaminada pela má qualidade da saúde privada. Duas pesquisas recentes do Instituto Datafolha apontam que a avaliação da área é pior entre os usuários de plano de saúde. Aqueles que pagam por atendimento particular, a um custo médio de 200 reais por mês, também não estão isentos de sofrer longas esperas por atendimento. As operadoras de saúde têm atualmente 50,9 milhões de beneficiários, um crescimento de 16% nos últimos quatro anos que não foi acompanhado pela ampliação da rede.

A família de dona Maria também foi vítima do descaso na saúde privada. Um de seus sete filhos, que possuía um convênio médico da empresa em que trabalhava, caiu quando jogava bola com amigos do bairro. Com o fêmur fraturado, foi levado a um hospital do plano de saúde. Morreu no começo de 2013, depois de esperar quatro dias por uma vaga para realizar uma cirurgia emergencial.

O que os candidatos prometem?

PT

O programa da candidata Dilma Rousseff para área de saúde não traz propostas concretas e se concentra no que já foi feito pelos três governos petistas anteriores. Afirma apenas que haverá a expansão do Programa Mais Médicos, a ampliação das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs), a expansão das redes de atendimento especializado, o fortalecimento do SAMU e ampliação do acesso da população a medicamentos

PSB

Marina Silva apoia em seu programa a proposta do Movimento Saúde Mais Dez, de elevar os gastos da União para os 10% da Receita Corrente Bruta ao longo de quatro anos. Essa elevação está prevista em um projeto de Lei de iniciativa popular que tramita no Congresso. Ela promete ainda na construção de 100 hospitais regionais, 50 maternidades e na universalização do Programa de Saúde da Família, entre outros pontos.

PSDB

O tucano Aécio Neves também apoia o aumento dos gastos para 10%. Diz que pretende revisar a tabela do SUS, que segundo as entidades de saúde está defasada. Ele pretende criar 500 clínicas de especialidades, além de um programa de consultórios populares, que prevê estimular médicos especialistas a abrirem consultórios em áreas carentes para atender o SUS. Fala ainda em melhorias no Mais Médicos.

PSOL

O programa de Luciana Genro também engloba a proposta de aumentar para 10% os gastos com a saúde. Fala em aumentar a proporção dos gastos públicos em relação ao privado para que três quartos dos gastos nacionais em saúde sejam destinados ao SUS ao fim de quatro anos. Prevê a regulação dos planos de saúde com política de controle de tarifas. E ampliar as equipes de Saúde da Família para cobrir 80% da população em 4 anos.

PV
Eduardo Jorge prevê, caso eleito, apoiar o projeto de lei que destina 10% da Receita Corrente da União para a saúde. Também pretende criar uma carreira nacional para profissionais que atuam na atenção básica. Além de priorizar a formação de médicos especialistas em saúde da família, além de outra série de propostas previstas em seu longo programa.

(fonte: http://brasil.elpais.com/brasil/2014/09/13/politica/1410579506_837093.html#promesas)

Orações subordinadas substantivas parte 1

(fonte da imagem: http://cassioletras.blogspot.com.br/2013/09/estudo-das-oracoes-subordinadas.html)

Olá, gente!

Nesta postagem vou fazer uma breve explicação sobre a estrutura das orações subordinadas substantivas. Futuramente, vou abordá-las com mais profundidade, já que explicarei seus usos e funções para a comunicação e para a expressão escrita.

Conceito: exercem as funções sintáticas típicas dos termos sintáticos que costumam ter o substantivo como núcleo (sujeito, predicativo, objeto direto, objeto indireto, aposto e complemento nominal). Vêm normalmente introduzidas pela conjunção integrante “que” (às vezes, por “se”). Costumam poder ser substituídas, do ponto de vista estrutural, pelo pronome “isso”. Segundo o seu valor sintático, podem ser:

1.       Subjetivas, quando exercem a função sintática de sujeito. Esse tipo de oração costuma completar a estrutura Verbo de ligação + predicativo do sujeito da oração principal.

É certo que o Palmeiras não será rebaixado.
                Oração subordinada substantiva subjetiva

Será primordial que você estude mais.
                               Oração subordinada substantiva subjetiva

2.       Objetivas Diretas, quando exercem a função de objeto direto. Esse tipo de oração costuma completar a estrutura Sujeito + Verbo Transitivo Direto ou Sujeito + Verbo transitivo direto e indireto.

Josivaldinelson não sabe se deve confiar em você.
                                               Oração subordinada substantiva objetiva direta

Eu respondi-lhe que não devia satisfações a ninguém.
                               Oração subordinada substantiva objetiva direta

3.       Objetivas indiretas, quando exercem a função de objeto indireto. Esse tipo de oração costuma completar a estrutura Sujeito + Verbo transitivo indireto.

Nunca me esquecerei de que o estudo é fundamental.
                                           Oração subordinada substantiva objetiva indireta
Necessitamos de que você venha agora.    
                            Oração subordinada substantiva objetiva indireta

4.       Completivas nominais, quando exercem a função sintática de complemento nominal.

Eu tenho certeza de que você conseguirá tudo com esforço.
                                Oração subordinada substantiva completiva nominal

Reginaldelson insiste na mania de que tudo está errado.
                                                            Oração subordinada substantiva completiva nominal

5.       Predicativas, quando exercem a função sintática de predicativo. Esse tipo de oração costuma completar a estrutura Sujeito + verbo de ligação.

A verdade é que devemos estudar mais.
                       Oração subordinada substantiva predicativa

O problema é que você não me dá espaço.
                            Oração subordinada substantiva predicativa

6.       Apositivas, quando exercem a função sintática de aposto.
Só existe uma solução: que você pare de ficar só no Facebook.
                                           Oração subordinada substantiva apositiva

Observação: as orações subordinadas substantivas nem sempre são iniciadas por uma conjunção integrante. Elas podem ser iniciadas por verbos no infinitivo. Nesse caso, as orações subordinadas substantivas são chamadas de reduzidas de infinitivo.

O correto é ajudar a sua família.
                        Oração subordinada substantiva predicativa reduzida de infinitivo
Ela gosta de comer chocolate.
                   Oração subordinada substantiva objetiva indireta reduzida de infinitivo

Caso tenham alguma dúvida, é só postá-la nos comentários.

Um abraço!

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

5 propostas de redação para você se preparar melhor para os vestibulares e o ENEM



Olá a todos!

Selecionei 5 propostas de redação do meu blog sobre temas bastante atuais e com a cara do ENEM. Que tal praticar então

Proposta 1:  O papel dos BRICS para o desenvolvimento econômico e social no século XXI

Proposta 2:  OS IMPACTOS POSITIVOS E NEGATIVOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS PARA A APRENDIZAGEM

Proposta 3: A delação premiada

Proposta 4: O impacto da criação de leis que regulamentem o uso da Internet no Brasil

Proposta 5: O racismo

Boa escrita!

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Redações corrigidas no site do Jornal EXTRA



Olá a todos!

Saiu mais um fruto da parceria deste blog com o jornal EXTRA.
Para conferir a correção de redações, acessem o link: http://extra.globo.com/noticias/educacao/vida-de-calouro/correcao-de-provas-de-redacao-do-enem-parte-2-13891377.html

Espero que aprendam com as correções e desenvolvam cada vez mais a habilidade de expressão por meio da escrita.
Um abraço,
Fernando


domingo, 7 de setembro de 2014

Proposta de redação sobre a delação premiada


(fonte da imagem: http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121929364/lavagem-de-dinheiro-sujo-e-delacao-premiada)

­Olá a todos!

            Nesta postagem, eu proponho a vocês uma reflexão sobre a delação premiada. Caso tenham alguma dúvida, sugiro que vocês pesquisem e se informem melhor sobre esse tema, que tende a ser muito usado em nosso cotidiano nos próximos meses e anos. Como início da sua pesquisa, sugiro a leitura do seguinte texto http://professorlfg.jusbrasil.com.br/artigos/121929364/lavagem-de-dinheiro-sujo-e-delacao-premiada.

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O papel da delação premiada para o combate à corrupção no Brasil, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

As três primeiras redações postadas nos comentários serão corrigidas gratuitamente!

Ex-diretor da Petrobras entrega partidos e políticos em delação premiada
Paulo Roberto Costa fecha um acordo de delação premiada que atinge partidos e políticos ligados ao governo

Ao rastrear os telefonemas dados por ele no momento de desespero, uma equipe da PF foi ao escritório e encontrou tudo vazio. As imagens feitas por câmeras internas identificaram que duas filhas e genros de Paulo Roberto saíram do local carregando um vasto material. Na semana passada, cinco meses depois, entendese o desespero de Paulo Roberto naquele momento para esconder seus arquivos. Todos foram recuperados pela polícia e esmiuçados. Após enfrentar meses na cadeia, ele começou a contar o que sabe.

Numa série de depoimentos prestados ao Ministério Público Federal no Paraná, Paulo Roberto já deu os nomes de ao menos 49 deputados federais, 12 senadores e pelo menos um governador, todos beneficiados por desvios de recursos da Petrobras. De acordo com os depoimentos de Paulo Roberto, a turma ficava com uma comissão de 3% dos contratos celebrados pela área sob sua batuta na Petrobras com empreiteiras. Entre os beneficiários citados está o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). De acordo com o jornal O Estado de S. Paulo, Paulo Roberto afirmou que o doleiro Alberto Youssef esteve em Brasília para combinar com Renan o aporte de R$ 50 milhões do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, numa empresa de viagens ligada a Youssef. Renan exerce forte influência no Postalis. Youssef foi acusado de pagar propina ao PMDB em troca dos investimentos do Postalis em sua empresa. O negócio não foi adiante porque Youssef e Paulo Roberto Costa foram presos durante a negociação do acordo. Procurado por ÉPOCA, Renan não respondeu até o fechamento desta edição.

Paulo Roberto decidiu falar porque ficou sem saída. Caiu nas mãos do juiz Sérgio Moro, a maior autoridade brasileira em lavagem de dinheiro, conhecido por seu rigor. A pena pelos crimes dele pode passar dos 50 anos de prisão. A Justiça tem provas fartas para condenálo. Suas agendas e contabilidade foram apreendidas. A Justiça da Suíça informou que ele e seus familiares tinham US$ 23 milhões em contas bancárias no país. Depois que a polícia apreendeu documentos nas empresas de suas filhas, genros e um amigo, Paulo Roberto entregou os pontos. Pelo acordo de delação premiada, é obrigado a contar tudo o que sabe e a colaborar nas investigações. A depender de seu desempenho, poderá ser beneficiado por uma pena menor, que poderia até ser cumprida em casa.

Paulo Roberto tinha a simpatia de três partidos e do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável por sua condução ao cargo. Lula o chamava de “Paulinho”. Paulo Roberto teve sob seu comando a construção da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, orçada em R$ 20 bilhões. De acordo as investigações da Polícia Federal, o principal cliente de Paulo Roberto era a empreiteira Camargo Corrêa, que liderava um dos consórcios que faziam as obras. Como ÉPOCA revelou em junho, quando deixou a Petrobras, Paulo Roberto tornouse um ativo consultor, com 81 contratos com empresas clientes da estatal. Grande parte desses clientes que repassaram dinheiro à empresa dele, a Costa Global, trabalhava nas obras de Abreu e Lima. Há provas de que Paulo Roberto recebeu milhões de 23 empreiteiras, em contas no Brasil e na Suíça, na maior parte das vezes sem prestar qualquer serviço, segundo sugerem os documentos em poder da Polícia Federal. A papelada descoberta pela PF cita nomes das empresas Andrade Gutierez, Queiroz Galvão, Engevix, Sanko-Sider, Iesa e GDK como clientes de Paulo Roberto. Todas as empreiteiras sempre negaram irregularidades na contratação dos serviços de Paulo Roberto.

Faltava, até agora, relacionar o dinheiro recebido dessas empreiteiras a políticos. É essa ponta do enredo que o depoimento de Paulo Roberto poderá ajudar a esclarecer. Nos próximos dias, a campanha eleitoral será fatalmente contaminada pelo conteúdo de suas denúncias. Pela extensão e gravidade delas, é provável que interfiram em várias corridas locais e regionais – além de, obviamente, atingir em cheio a campanha da presidente Dilma Rousseff. O processo está agora no Supremo Tribunal Federal, nas mãos do ministro Teori Zavacki, a quem cabe, primeiro, homologar o acordo e, em seguida, tomar as providências necessárias para que as denúncias tenham consequências. Como o processo do mensalão já demonstrou, dá trabalho – mas é perfeitamente possível levar os corruptos para a cadeia.
(fonte: http://epoca.globo.com/tempo/noticia/2014/09/bex-diretor-da-petrobrasb-entrega-partidos-e-politicos-em-bdelacao-premiadab.html)

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Critérios de correção da redação do Enem



Olá a todos!

  Nesta postagem apresentarei, com base no edital do Enem (http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/edital/2014/edital_enem_2014.pdf) e no seu guia de redação (http://download.inep.gov.br/educacao_basica/enem/guia_participante/2013/guia_de_redacao_enem_2013.pdf) ,  os critérios de correção da prova de redação do principal exame do tipo vestibular do Brasil.
A nota da redação pode variar de 0 a 1000 pontos. Ela é atribuída de acordo com a avaliação de cinco competências. Cada competência recebe uma nota que varia de 0 a 200. As cinco competências avaliadas na prova de redação do Enem e os níveis de conhecimento associados são:

Competência I - Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa.

Nível 0: Demonstra desconhecimento da modalidade escrita formal da língua portuguesa. (nota 0)

Nível 1: Demonstra domínio precário da modalidade escrita formal da língua portuguesa, de forma sistemática, com diversificados e frequentes desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita. (nota 40)

Nível 2: Demonstra domínio insuficiente da modalidade escrita formal da língua portuguesa, com muitos desvios gramaticais, de escolha de registro e de convenções da escrita. (nota 80)

Nível 3: Demonstra domínio mediano da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com alguns desvios gramaticais e de convenções da escrita. (nota 120)

Nível 4: Demonstra bom domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa e de escolha de registro, com poucos desvios gramaticais e de convenções da escrita. (nota 160)

Nível 5: Demonstra excelente domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa  e de escolha de registro. Desvios gramaticais ou de convenções da escrita serão aceitos somente como excepcionalidade e quando não caracterizem reincidência. (nota 200)
Competência II - Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das varias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. Deve-se ressaltar que, caso o seu texto receba nota 0 nesta competência, será atribuída nota 0 à sua redação.

Nível 0: “Fuga ao tema/não atendimento à estrutura dissertativo-argumentativa”. (nota 0)

Nível 1: Apresenta o assunto, tangenciando o tema ou demonstra domínio precário do texto dissertativo-argumentativo, com traços constantes de outros tipos textuais. (nota 40)

Nível 2: Desenvolve o tema recorrendo à cópia de trechos dos textos motivadores ou apresenta domínio insuficiente do texto dissertativo-argumentativo, não atendendo à estrutura com proposição, argumentação e conclusão. (nota 80)

Nível 3: Desenvolve o tema por meio de argumentação previsível e apresenta domínio mediano do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. (nota 120)

Nível 4: Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente e apresenta bom domínio do texto dissertativo-argumentativo, com proposição, argumentação e conclusão. (nota 160)

Nível 5: Desenvolve o tema por meio de argumentação consistente, a partir de um repertório sociocultural produtivo e apresenta excelente domínio do texto dissertativo-argumentativo. (nota 200)

Competência III - Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista.

Nível 0: Apresenta informações, fatos e opiniões não relacionados ao tema e sem defesa de um ponto de vista. (nota 0)

Nível 1: Apresenta informações, fatos e opiniões pouco relacionados ao tema ou incoerentes e sem defesa de um ponto de vista. (nota 40)

Nível 2: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, mas desorganizados ou contraditórios e limitados aos argumentos dos textos motivadores, em defesa de um ponto de vista. (nota 80)

Nível 3: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, limitados aos argumentos dos textos motivadores e pouco organizados, em defesa de um ponto de vista. (nota 120)

Nível 4: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema, de forma organizada, com indícios de autoria, em defesa de um ponto de vista. (nota 160)

Nível 5: Apresenta informações, fatos e opiniões relacionados ao tema proposto, de forma consistente e organizada, configurando autoria, em defesa de um ponto de vista. (nota 200)

IV - Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação.

Nível 0: Não articula as informações. (nota 0)

Nível 1: Articula as partes do texto de forma precária. (nota 40)

Nível 2: Articula as partes do texto, de forma insuficiente, com muitas inadequações e apresenta repertório limitado de recursos coesivos. (nota 80)

Nível 3: Articula as partes do texto, de forma mediana, com inadequações, e apresenta repertório pouco diversificado de recursos coesivos. (nota 120)

Nível 4: Articula as partes do texto com poucas inadequações e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. (nota 160)

Nível 5: Articula bem as partes do texto e apresenta repertório diversificado de recursos coesivos. (nota 200)

Competência V - Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos.

Nível 0: Não apresenta proposta de intervenção ou apresenta proposta não relacionada ao tema ou ao assunto. (nota 0)

Nível 1: Apresenta proposta de intervenção vaga, precária ou relacionada apenas ao assunto. (nota 40)

Nível 2: Elabora, de forma insuficiente, proposta de intervenção relacionada ao tema, ou não articulada com a discussão desenvolvida no texto. (nota 80)

Nível 3: Elabora, de forma mediana, proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. (nota 120)

Nível 4: Elabora bem proposta de intervenção relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. (nota 160)

Nível 5: Elabora muito bem proposta de intervenção, detalhada, relacionada ao tema e articulada à discussão desenvolvida no texto. (nota 200)

Ficou com dúvida em relação a alguma dessas competências? Deixe um comentário para que eu possa ajudar.

Boa escrita!


terça-feira, 2 de setembro de 2014

Parceria com o Jornal EXTRA



Olá a todos!

Acabei de fechar uma parceria com a página "Vida de Calouro", do jornal EXTRA. Farei algumas propostas para o jornal e, consequentemente, corrigirei duas redações de cada proposta publicada na página "Vida de Calouro". Assim, vocês terão mais chances de terem os seus textos corrigidos e de treinarem a prática da escrita.

Para conferir o primeiro fruto dessa parceria, acesse: http://extra.globo.com/noticias/educacao/vida-de-calouro/correcao-de-provas-de-redacao-do-enem-parte-1-13793468.html

Um abraço!