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sábado, 22 de abril de 2017

Proposta de redação: O futebol como pretexto para o preconceito


(fonte da imagem: http://br.depositphotos.com/search/viol%C3%AAncia-futebol.html?qview=44595357)

Olá a todos!

O futebol, sem dúvida, é uma prática cultural que atrai o interesse de milhões de brasileiros todos os dias. Contudo, existem pessoas que se aproveitam dessa prática para expressar o seu preconceito. Que tal debatermos um pouco sobre esse tema?

Com base na leitura dos textos motivadores a seguir e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O FUTEBOL COMO PRETEXTO PARA O PRECONCEITO, apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista. 

As três primeiras redações postadas nos comentários serão corrigidas gratuitamente.

Textos motivadores





11 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. O futebol, assim como qualquer evento cultural, constituiria como um momento de interação e harmonização entre os indivíduos. Entretanto, modelos isolados dispõem-se de atitudes severas que utilizam determinadas oportunidades como pretexto para a impressão de ações discriminatórias no futebol.

    É sabido que a prática dessas ações ocorre em todos os âmbitos. Mas no futebol ela encontra determinada "liberdade", uma vez que há uma precária ferramenta punitiva e uma seleta mistura de sentimentos exacerbados envolvidos em um simples jogo. Então, cria-se uma situação propícia à promoção de forças intimidadoras que têm por objetivo afetar, a todo custo, o eterno rival. Isso ultrapassa os limites legais, a ponto de sintetizar gritos homofóbicos, deboches xenofóbicos e atividades racistas.

    Assim sendo, tornam-se tão rotineiras ações discriminatórias no futebol que faz-se difícil exemplicar certos exemplos. Em 2014, por exemplo, o goleiro Aranha teve interiorizado concretos gritos racistas soltados por uma torcedora rival. Além disso, há ainda a utilização do programa de distribuição de renda do governo para debochar de torcedos nordestinos, como relatado em uma partida em 2017. Ambos refletem o poder de um campo de futebol servir, às vezes, como amplificador do pensamento de uma parte da sociedade.

    A propagação de preconceitos não se limitam a apenas ao esporte. Muito menos ao futebol. Mas esses eventos estão sujeitos à atitudes agressivas, seja pela falta de plataformas compulsivas que punam esses atos, seja pela liberdade dotada de sentimentos. Portanto, é necessária a prevenção e a educação para a legalidade democrática, preservando o espaço cultural. Os agentes sociais responsabilizariam-se pela implementação de ações mais punitivas e de plataformas socializadoras que enfatizassem as diversidades existentes em um país.

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    1. Olá, Hudson

      gostei da sua redação !!

      parabéns.

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    2. - Você realmente escreve bem. Entretanto, precisa ser um pouco mais específico em relação à proposta de intervenção, isto é, precisa explicar de forma mais clara quais serão os agentes responsáveis pela mudança e os seus impactos;
      - Evite usar informações dos textos motivadores, pois os corretores tiram pontos daqueles que usam as informações dos textos motivadores na prova de redação do Enem.

      Nota final: 900

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  3. O futebol como pretexto para o preconceito


    Muito valorizado nas relações humanas desde muito tempo, o futebol, bem como outros esportes, pode ser um poderoso agente integrador de diferentes culturas. Entretanto ele também pode ser um reflexo de uma sociedade preconceituosa. Posto que no calor das emoções, alguns torcedores, estimulados pela atuação do grupo, tentam desestabilizar o adversário por meios de conceitos preestabelecidos, acabando por verbalizar o que no dia a dia não é revelado
    Já nos primórdios da chegada do futebol no Brasil, no final do século XIX, ele já nos dava indícios de um esporte bastante elitizado, pois as camadas mais pobres da população e até negros podiam apenas assistir. Somente na década de 1920, os negros passaram a ser aceitos ao passo que o futebol se massifica, especialmente com a profissionalização em 1933. A vitória no Mundial de 1958, com um time comandado pelos negros Didi e Pelé, o mestiço Garrincha e pelo capitão paulista Bellini, confirmou o futebol como principal elemento da identificação nacional.
    Entretanto, por reunir pessoas de todas as cores, condições sociais, credos e diferentes regiões do país, o futebol também deu espaço a conflitos sociais, que misturados pelas emoções geradas pelo jogo, acabava por fulminar entre os torcedores certas desavenças carregadas de ofensas preconceituosas, em que o futebol e o espírito de competitividade é tido como argumento para legitimar tais preconceitos. No entanto, o que na realidade se ver é como nossa sociedade, apesar todos os avanços, ainda carrega marcas de um preconceito velado.
    Dito isso, não podemos nos contentar com os argumentos que nos são apresentados, temos que buscar as reais causas de tais preconceitos, para que só assim possamos lutar contra. Campanhas por menos violência nos estados são fundamentais, mas somente elas não bastam, adotar fiscalizações e punições mais rígida nos campos brasileiros é necessário. Assim, temos o futebol como uma poderosa arma para derrubar estigmas construídos através dos tempos, mostrando-se maior do que sentimentos preconceituosos advindo daqueles que se perderam no tempo.

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    1. - Revise seu texto com atenção, pois você deveria ter escrito "se vê" no penúltimo parágrafo;
      - Você argumentou bem, mas poderia ter sido mais direta em relação ao tema proposto nos dois primeiros parágrafos, assim como você fez nos dois últimos parágrafos.

      Nota final: 780

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  4. Além dos gramados
    O mundo do futebol experimenta uma escalada racista. No prelúdio do século XXI, o preconceito vivido nos estádios é um realidade que o Brasil foi convidado a administrar. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, hodiernamente, situações corriqueiras corroboram fortuitamente esta forma de lazer social. Neste sentido, dois aspectos fazem-se relevantes para análise: a primórdio uma sociedade egocêntrica, além de torcidas que exacerbam o fanatismo pelo seu time.
    Em primeiro plano, estas lástimas são presentes nos estádios, simplesmente por que tais fazem-se intrínsecas na comunidade individualista. Parafraseando o influente escritor irlandês Oscar Wilde, "O egoísmo não consiste em vivermos conforme os nossos desejos, mas sim em exigirmos que os outros vivam da forma que nós gostaríamos". Seguindo essa linha de pensamento, os torcedores presentes nesse meio, levam seu ideal egoísta para sobe as arquibancadas.
    Outrossim, vale ressaltar que a idolatria a um símbolo esportivo também condiciona negativamente. Isso porque, ao mesmo tempo que mobiliza a população a um pseudo-patriotismo, o futebol, nos terrenos particulares de seus clubes, faz emergir entre muitos torcedores sentimentos de posse, egoísmo e intolerância, e caminham para uma forma de fascismo recheado de sofrimento, violência, totalitarismo, induzindo a destruição da comunidade social frequentada pelo indivíduo. Comprova-se isso, por atos que se fazem presentes em jogos, a exemplo, uma torcedora gremista, durante a última partida disputada contra o Santos, atacou a dignidade e o decoro do goleiro visitante, o que demonstra, comumente o resultado desse fanatismo.
    Evidencia-se, logo, que essas situações corriqueiras devem ser abolidas. A fim de atenuar esse problema, a priori, cabe ao poder público em parceiras com as escolas e universidades, a disponibilização de profissionais capacitados para falarem acerca do respeito ao próximo e propiciem o sentimento altruísta. Ademais, a mídia com seu alto poder influenciador, deve criar propagandas autorreflexivas em seus horários nobres, que visem o diálogo familiar em prol da temática. Outro ponto discutido é punir os clubes pelos atos de seus torcedores, ou seja, promover a perda de pontos ou o mando de campo de times que figuram entre os crimes praticados por torcidas. Somente assim, resolvendo o conflito além dos gramados, essa problemática deixará de ser uma realidade no país.

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  5. Preconceito no futebol brasileiro.
    O esporte mais praticado no Brasil,vem nos últimos anos sendo frequentemente associado aos atos de preconceito e discriminação nos gramados brasileiros.Esses atos lastimáveis são oriundos do fanatismo futebolístico e,pela tentativa de provocar e desequilibrar o atleta adversário. Esses atos repercutem no mundo e faz povo brasileiro perder a credibilidade no cenário mundial de um povo acolhedor.
    Os atos de preconceito no futebol está,normalmente,associado a alguns torcedores das torcidas organizadas,que não reconhecem o real valor do futebol que é o respeito ao adversário.As ações preconceituosas nos estádios tem o intuito de atrapalhar psicologicamente o atleta adversário através de cantigas discriminativas e fazer com que o time perca o jogo em disputa.Fato lamentável,pois o futebol é um esporte que tem como regras,pela FIFA,o respeito e aceitações das diferenças raciais,religiosas e culturais.
    Um fato absurdo ocorreu com o goleiro Aranha,do Santos,onde foi alvo de injúria racial advinda da torcida do Grêmio em um jogo válido pela Copa do Brasil.Diversos comentarista e torcedores repudiaram o ato da torcida gremista em todo o país.Os atos preconceituosos nos gramados incitam a violência,o ódio e a discriminação.Fato lastimável,os estádios são um lugar destinados ao lazer,para as pessoas de divertirem e não para passar mensagens de ódio aos jogadores rivais.
    Logo,a FIFA,a CBF e as demais entidades do futebol devem sempre investigar os casos de racismo e discriminação no futebol e punir os times com mutas financeiras e banir os torcedores que vão aos estádios com intuito de repassar mensagens de ódio.

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  6. Oi, Professor!! Gostaria muito se pudesse corrigir minha redação..Obrigado!

    Desde a Antiguidade Clássica, na Grécia Antiga, a intolerância as diferenças inferiorizava e até mesmo eliminava do convívio social crianças e jovens com algum tipo de deficiência. Hoje, apesar das conquistas de inclusão ao diferente, as escolas ainda não são todas adaptadas, fazendo com que o Brasil continue lutando para combater esse problema.
    Em primeiro lugar, embora as escolas brasileiras tenha tido uma grande evolução nos últimos anos, ainda não foi o bastante. Ainda nos dias atuais, existem escolas que não aceitam alunos com surdes devido a falta de professores capacitados em libras para transmitir conhecimentos aos mesmos. Diante disso, é urgente que o Governo invista em profissionais capacitados nas escolas, para que cada vez mais deficientes sejam inseridos na educação.
    Outro grave expoente, é que na hora de arranjar um emprego o deficiente encontra uma grande dificuldade, mesmo com a Lei de Cotas que garante a reserva legal de cargos para deficientes e isso juntamente com a falta de vagas para deficientes nas escolas podem acabar afetando os mesmos com problemas psicológicos, levando-os a acreditar que são inferiores, diferentes e que fogem dos padrões estabelecidos socialmente.
    Destarte, o mercado de trabalho deve abrir vagas em seus variáveis tipos de comércio dando oportunidades de emprego aos deficientes como previsto na Lei de Cotas. Cabe ao Governo contratar cada vez mais profissionais capacitados na área de libras e inclui-los nas escolas, para que não só alguns, mas sim todos os deficientes sejam inseridos em escolas com os mesmos direitos de quem não tem nenhum tipo de deficiência, reduzindo significativamente o número de deficientes fora da sala de aula. Parafraseando Nelson Mandela, a melhor arma para melhorar o planeta é a educação com ética.

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  7. Muito Interessante!
    Como fazer uma boa redação
    https://fazerumaboaredacao.com.br/

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