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segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

As novas tecnologias: ferramentas para a construção de novas relações interpessoais

Olá a todos!




(fonte da imagem: http://awebic.com/cultura/contradicoes-humanas/)

            Recentemente, o aplicativo Whatsaap, utilizado por centenas de milhões de pessoas, foi comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões, preço considerado baixo por Mark Zuckerberg, que enxerga no aplicativo um grande potencial econômico devido à sua popularidade em todo mundo.
Esse fato suscita a discussão da importância que as novas tecnologias assumiram para a vida social nos últimos anos e alguns impactos decorrentes desse complexo processo. Como se trata de um assunto de suma importância na compreensão do mundo pós-moderno, é importante que o candidato a uma vaga numa universidade esteja preparado para debate-lo.
Dessa forma, proponho que vocês escrevam um artigo de opinião acerca do seguinte tema:

As novas tecnologias: ferramentas para a construção de novas relações interpessoais

Abaixo segue o trecho de um artigo inspirador para vocês

Para Primo (1997), a tecnologia tem a capacidade de modificar a sociedade. Assim como a internet revoluciona a comunicação humana, criando comunidades mesmo sem proximidade física. “A comunicação humana pode definir-se como interação social através de mensagens ou como processo pelo qual as relações humanas existem” (Alves, s.a., p. 1068). As relações humanas podem ser classificadas de duas formas: por contato primário ou direto e por contato secundário ou indireto. A primeira corresponde a um tipo de relação fisicamente presencial, face-a-face. À segunda as relações sem contato físico, normalmente mediadas por computador.
A comunicação molda a cultura porque “nós não vemos ... a realidade ... como  ‘ela’ é, mas como são nossas linguagens. E nossas linguagens são nossas mídias. Nossas mídias são nossas metáforas. Nossas metáforas criam o conteúdo de nossa cultura”, (POSTMAN apud CASTELLS, 1999, p. 354). Se a cultura é modificada pela  comunicação, a alteração destes meios acarreta em quais mudanças sociais? Muito mais do que uma troca de mensagens, a comunicação vai além de uma linguagem.  Marcondes (1948) coloca como um espaço de troca de informações, sensações e  vivências com o outro. Sendo hoje realizada por meio de aparelhos e máquinas  eletrônicas, o autor também revela que “as tecnologias tentam artificialmente reagregar um mundo de contatos humanos que na prática já está totalmente rarefeito,  pulverizado”.


Gostaram?
Deixem a opinião de vocês nos comentários.


Boa escrita a todos!

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Exemplos de análise sintática do período simples

(fonte: http://quemtemmedodeportugues.wordpress.com/2010/08/25/sintaxe-frase-oracao-e-periodo/)

Olá a todos!

         Apesar do foco deste blog estar direcionado para a produção textual, acredito que é válido abordar alguns aspectos gramaticais e fornecer um material complementar de estudo aos alunos de nível médio.
         Na minha experiência como professor, percebi que, de um modo geral, os estudantes conhecem bem os conceitos gramaticais (oração, objeto direto, verbo, conjunção), mas têm acesso a um número escasso de exemplos de sentenças analisadas corretamente para compreenderem os fenômenos sintáticos.
         A fim de tentar preencher essa lacuna, apresento a seguir a análise sintática detalhada de algumas orações.


Joaquina    cortou      o cabelo        ontem.
SUJ             VTD             OD          Adj. Adv

Lula,   ex-presidente do Brasil,        nunca       leu        um livro grande.
Suj.              Aposto                      Adj. Adv      VTD           OD
Hoje          Waldelícia     dormiu      muito.
Adj. Adv        SUJ             VI          Adj. Adv

Na semana passada,   eu        senti     nojo    da  política.
Adj. Adv                       SUJ      VTD      OD         CN

Robsvaldo e Josicleide       sempre     gostaram    de chocolate.
Sujeito composto               Adj. Adv        VTI               OI

Na primeira aula de português, os alunos    escreveram     um relato pessoal.
Adj. Advb                                      SUJ               VTD                 OD

Joaquina,    preciso      de você (sujeito desinencial “eu”).
Vocativo          VTI             OI

Na hora do almoço,   pensei   no meu amor  (sujeito desinencial “eu”).
Adj. Advb                    VTI         OI

Cleudavidson   sente   saudades     da mãe.
SUJ.                  VTD       OD              CN

Atualmente, Josicleudir         não          tem         raiva          dos inimigos.
Adj. Adv          SUJ            Adj. Adv       VTD         OD               CN

Mariana       entregou     o livro   a  Pedro.
Suj.                VTDI              OD          OI

Vendem-       se                  casas.
VTD            PA                SUJ

Precisa-        se      de  bons professores   (Sujeito Indeterminado).
VTI                II                  OI

        alguns problemas   (oração sem sujeito).
VTD                OD

Siglas e abreviaturas

Suj. : Sujeito
OD: objeto direto
OI: objeto indireto
VTD: Verbo transitivo direto
VTI: Verbo transitiva indireto
VI: Verbo intransitivo
VTDI: Verbo transitivo direto e indireto
Adj advb: adjunto adverbial
Adj adn: adjunto adnominal
CN: Complemento nominal
Voc: Vocativo
Ap: Aposto
PA: Partícula apassivadora
II: Índice de indeterminação do sujeito

Caso tenham quaisquer dúvidas, deixem um comentário.


Um abraço a todos!

segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Comentário Crítico sobre o papel da literatura para a formação do ser humano



(fonte: http://uziporai.blogspot.com.br/2012/10/literatura-o-que-faz-um-texto-ser.html)

Olá a todos!

A proposta de redação desta postagem é:

Escreva um comentário crítico acerca da opinião do Crítico Literário Antônio Candido (exposta no texto abaixo) acerca do papel da literatura para a formação do ser humano. Em seu comentário aborde necessariamente os seguintes tópicos:

     1)  De que maneira a literatura pode formar o indivíduo;
    2)  A importância da literatura para suprir a necessidade de ficção do ser humano.


Para facilitar a escrita do seu texto, farei algumas considerações a respeito do gênero solicitado. É fundamental ressaltar que o comentário crítico é um gênero em que prevalece o tipo dissertativo-argumentativo. Dessa forma, o seu principal objetivo consiste em discutir um determinado tema com base em argumentos que fundamentem o ponto de vista do autor. Ademais, ele propicia ao seu autor a oportunidade de expor o seu ponto de vista acerca de um tema discutido a partir da leitura de um texto debatido. Por meio desse gênero, muitos leitores, por exemplo, apresentam o seu ponto de vista e discutem notícias veiculadas em jornais online e vídeos, como os publicados no YouTube.
Por fim, destaco que o último vestibular da UnB (em junho de 2013) exigiu que os candidatos redigissem um comentário crítico, o que comprova a importância dos estudantes de ensino médio que almejam uma vaga numa universidade pública estar apto a se expressar por meio desse gênero.
Boa redação a todos!


A LITERATURA E A FORMAÇÃO DO HOMEM


Um certo tipo de função psicológica é talvez a primeira coisa que nos ocorre quando pensamos no papel da literatura. A produção e fruição desta se baseiam numa espécie de necessidade universal de ficção e de fantasia, que de certo é coextensiva ao homem, pois aparece invariavelmente em sua vida, como indivíduo e como grupo, ao lado da satisfação das necessidades mais elementares. E isto ocorre no primitivo e no civilizado, na criança e no adulto, no instruído e no analfabeto. A literatura propriamente dita é uma das modalidades que funcionam como resposta a essa necessidade universal, cujas formas mais humildes e espontâneas de satisfação talvez sejam coisas como a anedota, a adivinha, o trocadilho, o rifão. Em nível complexo surgem as narrativas populares, os cantos folclóricos, as lendas, os mitos. No nosso ciclo de civilização, tudo isto culminou de certo modo nas formas impressas, divulgadas pelo livro, o folheto, o jornal, a revista: poema, conto, romance, narrativa romanceada. Mais recentemente, ocorreu o boom das modalidades ligadas à comunicação pela imagem e à redefinição da comunicação oral, propiciada pela técnica: fita de cinema, radionovela, fotonovela, história em quadrinhos, telenovela. Isto, sem falar no bombardeio incessante da publicidade, que nos assalta de manhã à noite, apoiada em elementos de ficção, de poesia e em geral da linguagem literária.
Portanto, por via oral ou visual; sob formas curtas e elementares, ou sob complexas formas extensas, a necessidade de ficção se manifesta a cada instante; aliás, ninguém pode passar um dia sem consumi-la, ainda que sob a forma de palpite na loteria, devaneio, construção ideal ou anedota. E assim se justifica o interesse pela função dessas formas de sistematizar a fantasia, de que a literatura é uma das modalidades mais ricas.
(...)
Seja como for, a sua função educativa é muito mais complexa do que pressupõe um ponto de vista estritamente pedagógico. A própria ação que exerce nas camadas profundas afasta a noção convencional de uma atividade delimitada e dirigida segundo os requisitos das normas vigentes. A literatura pode formar; mas não segundo a pedagogia oficial, que costuma vê-la ideologicamente como um veículo da tríade famosa, — o Verdadeiro, o Bom, o Belo, definidos conforme os interesses dos grupos dominantes, para reforço da sua concepção de vida. Longe de ser um apêndice da instrução moral e cívica (esta apoteose matreira do óbvio, novamente em grande voga), ela age com o impacto indiscriminado da própria vida e educa como ela, — com altos e baixos, luzes e sombras. Daí as atitudes ambivalentes que suscita nos moralistas e nos educadores, ao mesmo tempo fascinados pela sua força humanizadora e temerosos da sua indiscriminada riqueza. E daí as duas atitudes tradicionais que eles desenvolveram: expulsá-la como fonte de perversão e subversão, ou tentar acomodá-la na bitola ideológica dos catecismos (inclusive fazendo edições expurgadas de obras-primas, como as denominadas ad usum Delphini, destinadas ao filho de Luís XIV).


(CANDIDO, Antônio. A literatura e a formação do homem. Ciência e Cultura. 24 (9): 803-809, set, 1972.)

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

O impacto social do envelhecimento da população brasileira


(fonte:http://images.katrix.com.br/img/katrix1/Idosos_1082659480_idosos.gif)

Olá a todos!

Apresento a seguir mais uma proposta de redação nos moldes do ENEM.

Com base na leitura dos textos motivadores a seguir e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O impacto social do envelhecimento da população brasileira, apresentando proposta de intervenção social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.



(fonte: www.revistaescola.abril.com.br. Adaptado. Disponível em http://geoconceicao.blogspot.com.br/2011/06/exercicios-sobre-populacao.html)

***

A população brasileira vem envelhecendo de forma rápida desde o início da década de 60, quando a queda das taxas de fecundidade começou a alterar sua estrutura etária, estreitando progressivamente a base da pirâmide populacional. Passados 35 anos, a sociedade já se depara com um tipo de demanda por serviços médicos e sociais outrora restrita aos países industrializados. O Estado, ainda às voltas com os desafios do controle da mortalidade infantil e doenças transmissíveis, não foi capaz de aplicar estratégias para a efetiva prevenção e tratamento das doenças crônico-degenerativas e suas complicações. Em um contexto de importantes desigualdades regionais e sociais, idosos não encontram amparo adequado no sistema público de saúde e previdência, acumulam seqüelas daquelas doenças, desenvolvem incapacidades e perdem autonomia e qualidade de vida.(...)

CARACTERÍSTICAS DO ENVELHECIMENTO POPULACIONAL NO BRASIL

A redução do crescimento demográfico (1,9% entre 1980 e 1991, contra 2,5%, 2,9% e 3,0% retrospectivamente nas três décadas anteriores)59, determinado pelo declínio da fecundidade, de certa forma permite ao Estado atender de modo mais adequado as demandas sociais da população. No entanto, o contexto de desigualdade e a velocidade com que ocorrem estas transformações no Brasil apontam para complexidade crescente nas alternativas de atenção às necessidades desta nova estrutura etária emergente.

Em países industrializados a queda das taxas de mortalidade e fecundidade iniciadas no século passado, acompanhou a ampliação da cobertura dos sistemas de proteção social e melhorias das condições de habitação, alimentação, trabalho e do saneamento básico. No Brasil, por outro lado, o declínio da mortalidade que deu início à transição demográfica foi determinado mais pela ação médico-sanitária do Estado que por transformações estruturais que pudessem se traduzir em melhoria da qualidade de vida da população: nas primeiras décadas do século XX, através de políticas urbanas de saúde pública como a vacinação, higiene pública e outras campanhas sanitárias, e a partir da década de 40 pela ampliação e desenvolvimento tecnológico da atenção médica na rede pública.

***

O envelhecimento ativo é um processo saudável que é muito mais do que a ausência de doenças. O objetivo é que todos possam apreciar uma boa qualidade de vida e serem reconhecidos como úteis na sociedade. Ironicamente os maiores fatores determinantes de uma saúde melhor estão fora do sistema de saúde. São apontados entre outros: o conhecimento, o meio ambiente limpo, o acesso aos serviços básicos, sociedades equânimes, respeito pelos direitos humanos, bons governos, a capacitação do povo em decisões relevantes de sua vida.

O processo de envelhecimento de qualquer pessoa é sempre diferente do que foi para seus pais e avós. Pode-se espelhar no que eles vivenciaram e tentar aproveitar sua experiência, mas as condições objetivas, os valores da sociedade, as expectativas dos indivíduos, as soluções possíveis, tudo muda no passar das gerações. Além disso, para cada pessoa, o processo apresenta inúmeras possibilidades de resultado final, dependendo dos caminhos escolhidos e dos determinantes desse envelhecimento: ótima ou péssima qualidade de vida, com variadas situações intermediárias. Apreciar uma boa qualidade de vida e serem reconhecidos como úteis na sociedade. Ironicamente os maiores fatores determinantes de uma saúde melhor estão fora do sistema de saúde. São apontados entre outros: o conhecimento, o meio ambiente limpo, o acesso aos serviços básicos, sociedades equânimes, respeito pelos direitos humanos, bons governos, a capacitação do povo em decisões relevantes de sua vida.




domingo, 9 de fevereiro de 2014

A resenha crítica: uma ponte entre a narração e a argumentação



(Fonte da imagem: http://garcianetodotme.wordpress.com/2013/04/15/como-elaborar-uma-resenha-critica/)

Olá a todos!

                Nesta postagem, vou abordar um gênero que pode servir de ponte para você que tem dificuldades em escrever textos argumentativos: a resenha crítica. A resenha crítica é uma espécie de resumo comentado de uma determinada obra, isto é, o autor, além de apresentar um resumo do que se trata a obra, faz comentários críticos (com base em argumentos). É preciso deixar claro que o termo “obra” é bastante abrangente, já que a resenha pode tratar de um livro científico, um livro literário, um filme, um curta-metragem, uma peça teatral.
                De um modo geral, a resenha costuma ser dividida em 4 partes. Na primeira parte, é feita uma breve apresentação acerca da obra e de quem é seu autor. Nessa parte, alguns resenhistas mesclam uma curta biografia do(a) autor(a) da obra com alguns aspectos relevantes do contexto de sua produção. Caso não conheçam tais informações ou essas sejam irrelevantes para os leitores do texto, os resenhistas preferem apresentar apenas informações básicas sobre a obra, como data de lançamento e as principais obras do(a) autor(a).
                Na segunda parte, é feito um breve resumo da obra. Caso seja dividida em várias partes, como em um livro científico, é fundamental que o resenhista diga do que trata cada uma das suas partes ou, ao menos, faça uma contextualização das principais questões apresentadas na obra.  No caso de um filme, é interessante que sejam apresentados início, meio e fim. Contudo, em certos contextos, a apresentação do final da história não é aconselhável, como na resenha crítica de um filme que ainda não chegou aos cinemas publicada em um jornal de grande circulação.
               A terceira parte é destinada à avaliação crítica da obra, ou seja, é a parte mais argumentativa da obra. Para os resenhistas de primeira viagem, é importante ressaltar que a palavra “crítica” não quer dizer necessariamente falar mal, mas sim apresentar uma análise fundamentada em argumentos que exponham o seu ponto de vista sobre o tema. Dessa forma, não basta dizer se um aspecto é positivo ou não, é necessário fundamentar esse ponto de vista com base em argumentos consistentes, o que dará maior aceitação ao seu ponto de vista por parte dos leitores. Vale ressaltar que nessa parte você pode abordar: o estilo do autor, a originalidade do trabalho, o seu valor para o público e a relação da obra com o seu contexto social e cultural.
                Por fim, é apresentada uma conclusão em que o resenhista (des)aconselha a obra e aponta qual é o seu público-alvo, isto é, quais pessoas poderiam se interessar pela obra. Dessa forma, a última parte apresenta uma síntese que deve ser coerente com o restante das ideias apresentadas anteriormente.
                Agora que você já sabe o que é uma resenha crítica, vamos praticar?
                Darei duas opções para você:

     1)      Faça a resenha crítica de um livro literário que tenha marcado a sua vida como leitor e desenvolvido o seu pensamento crítico;
      2)      Faça a resenha crítica de um filme que tenha ajudado no desenvolvimento de sua consciência crítica.



Caso tenham quaisquer dúvidas, entrem em contato.
Boa escrita a todos!

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

A importância da revisão para a qualidade do seu texto


(fonte da imagem: http://www.grcorporate.com.br/servicos/revisao-de-texto-proofreading-e-editoracao.php Disponível em 03 de fevereiro de 2014)

Olá a todos!

Nesta postagem, vou tratar brevemente de um tópico fundamental para quem quer melhorar a qualidade de seus textos: a revisão. Revisar um texto é primordial para que possamos adequá-lo aos nossos objetivos e à norma padrão da língua portuguesa. É comum, por exemplo, que passe despercebido no momento da escrita a falta de um acento numa palavra. Sem a revisão de seu próprio texto, até mesmo um(a) doutor(a) em Linguística está sujeito(a) a encontrar erros gramaticais em seu texto. Contudo, esses erros não costumam passar despercebidos pelos leitores, especialmente pelos corretores que descontam pontos das redações com essas inadequações.

Os principais aspectos gramaticais que podem ser melhorados por meio da revisão são:

1)      Concordância verbal e nominal (podemos ter esquecido um “s” no final de uma palavra);
2)      Regência (podemos ter esquecido a preposição “de” depois de um verbo);
3)      Ortografia adequada das palavras, principalmente a acentuação gráfica (podemos ter esquecido o acento da “câmera”);
4)      Pontuação (o erro mais comum é se esquecer do ponto final).

No que diz respeito ao conteúdo, a revisão do texto ajuda quem o escreveu, por exemplo, a verificar a coerência e a qualidade de seus argumentos.  Assumindo a identidade de leitor, o autor examina com maior criticidade as ideias que defende e, consequentemente, se elas são relevantes para o texto ou não. Dessa forma, se o candidato numa prova de vestibular perceber que seus argumentos estão aquém daquilo que ele pretendia, ele pode reformulá-los para melhorar a qualidade do seu texto.
Vale ressaltar que é interessante deixar o texto “descansando” por algum tempo antes da revisão, isto é, a revisão ganha mais qualidade quando lemos o texto algumas horas depois de o escrevermos. Uma hipótese que justifica essa tese é a de que, com o passar do tempo, nós nos distanciamos da identidade de autor e nos aproximamos da identidade de leitor, o que é fundamental para lermos com criticidade o nosso próprio texto.
Portanto, a revisão de um texto é bastante benéfica para nós que escrevemos e somos avaliados por essa atividade. Este texto, por exemplo, passou por algumas releituras que o tornaram mais condizente com o seu objetivo.
Caso tenham alguma dúvida acerca da revisão textual, deixem um comentário.

Um abraço!