Olá a todos!
Os
vestibulares, de um modo geral, costumam cobrar temas relacionados às mudanças
que as novas tecnologias acarretam para a vida cotidiana. O ENEM de 2011, por
exemplo, cobrou do aluno um tema relacionado à privacidade nas redes sociais,
que transformou substancialmente a comunicação entre as pessoas neste início de
século XXI. Dessa forma, é imprescindível que os candidatos a uma vaga numa
Universidade Pública sejam capazes de discutir esse tipo de tema.
Essa
necessidade motivou a proposta de redação deste post. Com base nos textos
motivadores a seguir, redija um artigo de opinião acerca do seguinte tema: as diferenças entre as relações interpessoais no mundo real e no virtual no início do século XXI
Redes Sociais
Redes sociais
são grupos de pessoas que possuem relações e interesses comuns. A vida humana
em sociedade sempre foi formada por redes sociais. No contexto da Internet, o
termo é usado para denominar sítios ou aplicações Web em que é possível definir
relações entre pessoas participantes de determinados serviços. Estas relações
podem ser de parentesco, de amizade, profissionais, entre outras.
Ruptura e Agregação
Uma das
dinâmicas esperadas em grupos sociais é sua capacidade de agregar mais pessoas
e de que pessoas rompam com o grupo. Essa dinâmica é referida, pelos estudiosos
das redes, como clusterização. Holland (1996) também prevê a agregação como uma
propriedade dos sistemas complexos, necessária à sua evolução, já que permite
que as características do sistema sejam passadas adiante pelos seus agentes.
A clusterização é apontada, principalmente,
pelo modelo de Barabási e Albert (1999). Barabási explica que há a presença de
conectores em todas as redes, ou seja, indivíduos que possuiriam muito mais
conexões com outras pessoas do que a média do grupo.
Conectores são
um componente extremamente importante de nossas redes sociais. Eles criam
tendências e modas, fazem negócios importantes, espalham boatos ou auxiliam a
lançar um restaurante.
Esses
conectores teriam um papel fundamental na topologia da rede, porque seriam os
grandes responsáveis pelo espalhamento das informações em um determinado grupo.
Além disso, a clusterização tende a produzir agrupamentos de nós muito mais
densos do que o restante da rede. Essa clusterização seria o processo através
do qual as comunidades apareceriam. Do mesmo modo, a ruptura é também uma
dinâmica esperada em redes sociais onde o conflito prolifere. Como explicamos
no item anterior, a cooperação pode gerar agregação em torno de um interesse
comum (um weblog ou fotolog coletivo, por exemplo), e o conflito pode gerar
desgaste, desagregação e mesmo, uma ruptura (o fim de um weblog ou fotolog coletivo,
outro exemplo).
Allen (2004)
trabalha com a possibilidade das rupturas acontecerem de modo “natural”. Ele
explica que, de acordo com o trabalho de Dunbar, um antropólogo do University
College of London, existiria um limite na quantidade de conexões que uma pessoa
é capaz de manter51. Para Dunbar (1993), o limite seria biológico (referente ao
tamanho do neocórtex, região do cérebro), e seria o número de 150 (conhecido
por “Dunbar number”), que Allen especifica como o tamanho máximo dos grupos com
laços fortes. Dentro desta perspectiva, o processo de conflito seria tão importante
quanto o de cooperação, para permitir que os grupos continuassem em tamanhos
nos quais fosse possível a todos os seus
membros interagir socialmente.
Você pode
utilizar o espaço destinado aos comentários deste blog para apresentar o seu ponto de vista acerca do tema.
Bom trabalho a
todos!
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