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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

As diferenças entre as relações interpessoais no mundo real e no virtual no início do século XXI

Olá a todos!

                Os vestibulares, de um modo geral, costumam cobrar temas relacionados às mudanças que as novas tecnologias acarretam para a vida cotidiana. O ENEM de 2011, por exemplo, cobrou do aluno um tema relacionado à privacidade nas redes sociais, que transformou substancialmente a comunicação entre as pessoas neste início de século XXI. Dessa forma, é imprescindível que os candidatos a uma vaga numa Universidade Pública sejam capazes de discutir esse tipo de tema.
Essa necessidade motivou a proposta de redação deste post. Com base nos textos motivadores a seguir, redija um artigo de opinião acerca do seguinte tema: as diferenças entre as relações interpessoais no mundo real e no virtual no início do século XXI
  


Redes Sociais

Redes sociais são grupos de pessoas que possuem relações e interesses comuns. A vida humana em sociedade sempre foi formada por redes sociais. No contexto da Internet, o termo é usado para denominar sítios ou aplicações Web em que é possível definir relações entre pessoas participantes de determinados serviços. Estas relações podem ser de parentesco, de amizade, profissionais, entre outras.



Ruptura e Agregação


Uma das dinâmicas esperadas em grupos sociais é sua capacidade de agregar mais pessoas e de que pessoas rompam com o grupo. Essa dinâmica é referida, pelos estudiosos das redes, como clusterização. Holland (1996) também prevê a agregação como uma propriedade dos sistemas complexos, necessária à sua evolução, já que permite que as características do sistema sejam passadas adiante pelos seus agentes.
 A clusterização é apontada, principalmente, pelo modelo de Barabási e Albert (1999). Barabási explica que há a presença de conectores em todas as redes, ou seja, indivíduos que possuiriam muito mais conexões com outras pessoas do que a média do grupo.
Conectores são um componente extremamente importante de nossas redes sociais. Eles criam tendências e modas, fazem negócios importantes, espalham boatos ou auxiliam a lançar um restaurante.
Esses conectores teriam um papel fundamental na topologia da rede, porque seriam os grandes responsáveis pelo espalhamento das informações em um determinado grupo. Além disso, a clusterização tende a produzir agrupamentos de nós muito mais densos do que o restante da rede. Essa clusterização seria o processo através do qual as comunidades apareceriam. Do mesmo modo, a ruptura é também uma dinâmica esperada em redes sociais onde o conflito prolifere. Como explicamos no item anterior, a cooperação pode gerar agregação em torno de um interesse comum (um weblog ou fotolog coletivo, por exemplo), e o conflito pode gerar desgaste, desagregação e mesmo, uma ruptura (o fim de um weblog ou fotolog coletivo, outro exemplo).
Allen (2004) trabalha com a possibilidade das rupturas acontecerem de modo “natural”. Ele explica que, de acordo com o trabalho de Dunbar, um antropólogo do University College of London, existiria um limite na quantidade de conexões que uma pessoa é capaz de manter51. Para Dunbar (1993), o limite seria biológico (referente ao tamanho do neocórtex, região do cérebro), e seria o número de 150 (conhecido por “Dunbar number”), que Allen especifica como o tamanho máximo dos grupos com laços fortes. Dentro desta perspectiva, o processo de conflito seria tão importante quanto o de cooperação, para permitir que os grupos continuassem em tamanhos nos quais fosse possível a todos os seus
membros interagir socialmente.




Você pode utilizar o espaço destinado aos comentários deste blog para apresentar o seu ponto de vista acerca do tema.

Bom trabalho a todos!


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