Com base nos textos motivadores
abaixo, escreva um artigo de opinião que se contraponha à seguinte frase de Daniel Alves (lateral-direito da seleção brasileira
de futebol e do Barcelona): “A luta contra o racismo é uma guerra perdida”. Dê um título ao seu texto.
Uma questão antiga
Copa
de 1950: jogadores brasileiros já eram chamados de “macacos” / Crédito: El País
Não é de hoje que os
brasileiros são chamados de “macacos” por seus dois maiores rivais no futebol sul-americano:
Argentina e Uruguai. Na foto acima, após a final da Copa de 1950, torcedores
uruguaios posam com um cartaz fazendo menção à vitória celeste contra o Brasil.
O futebol na Rússia,
país-sede da Copa de 2018, vem convivendo nos últimos anos com sucessivos atos
de xenofobia. Quando jogava pelo Anzhi e enfrentou o Zenit, clube que tem fama
de não contratar negros, o brasileiro Roberto Carlos foi alvo de bananas
atiradas da arquibancada.
O presidente do comitê
organizador do Mundial de 2018, Alexei Sorkin, está empenhado em não deixar que
o racismo seja a marca da futura Copa.
(fonte: http://placar.abril.com.br/materia/cartao-vermelho-para-o-preconceito-fifa-passa-a-punir-com-rigor)
IHU
On-Line – O que é preciso fazer para acabar com o racismo?
Teun
A. van Dijk – Para acabar com o racismo, é preciso
começar a reconhecer que ele existe, que é uma realidade diária de milhões de
pessoas. É preciso investigar, informar e educar – na política, na imprensa, na
televisão, na escola, na universidade e em todos os discursos públicos. Isso é
imprescindível para que ninguém possa dizer que “não sabia”. É preciso informar
sobre a maneira que os afro-brasileiros e indígenas vivem o racismo cotidiano
em mil situações e eventos. E, em vez de investigar e informar sobre os
“outros” que discriminam, é preciso sempre começar por si mesmo: qual é a
posição das minorias com nós em nossa casa, em nossa universidade, em nosso
jornal, em nosso parlamento?
É
preciso evitar o silêncio, a mitigação, a negação e os eufemismos sobre o
racismo, como um problema não nosso, mas deles. Democracia com racismo é
impossível. Para uma sociedade multicultural e multiétnica, a luta contra o
racismo é uma condição crucial. É preciso escrever no jornal tanto sobre
racismo como sobre terrorismo ou criminalidade. Racismo é terrorismo e
criminalidade. É preciso fazer investigação, juízos, legislação. Somente quando
eliminarmos o racismo, todos os cidadãos poderão participar completamente da
vida cotidiana, da política, dos meios, das universidades, das escolas e das
empresas. É um processo longo e difícil, mas essa é a alternativa para
construirmos uma sociedade democrática.
(fonte:http://www.ihuonline.unisinos.br/index.php?option=com_content&view=article&id=2192&secao=275)
Caso tenha alguma dúvida,
deixe-a no espaço destinado aos comentários.
Bom trabalho!
Racismo à brasileira
ResponderExcluirAnalisa-se o fato de que o Brasil apesar de ser o país com maior número de negros fora da África ainda convive com o preconceito racial. Essa prática está em todos os lugares na televisão, em outdoors, na escola, sempre presente no dia a dia das vítimas. Torna-se necessário combater o racismo para evitar o sofrimento de mais pessoas.
Consequentemente, os indivíduos discriminados racialmente têm muitas dificuldades: desprezo no ambiente escolar, humilhação em seus locais de trabalho. Também sofrem uso da força e repressão por parte da polícia, sendo o grupo de pessoas que corresponde ao maior percentual nas estatísticas de assassinatos do país.
Além disso, tanto no passado quanto na atualidade o faz-se presente nos gramados brasileiros. Torcedores preconceituosos gritam palavras e expressões ofensivas e até oferecem bananas para jogadores e juízes de futebol. Algo contraditório em um país miscigenado.
Sobretudo, as pessoas que sofrem preconceito racial enfrentam as desigualdades, buscam seus direitos denunciando os agressores, pois no país há legislação que pune tanto o crime de discriminação racial quanto o de injúria. Esses indivíduos agredidos, em geral, possuem baixa renda e pesquisas revelam que são mais beneficiados de programas assistencialistas do governo.
Conclui-se que para combater o preconceito racial é imprescindível a promoção da igualdade racial e uma maior aplicação da lei antirracista. O governo federal criou o sistema de cotas raciais, o que contribui bastante para superar o racismo.
Pontos positivos:
Excluir- Bom conhecimento do tema;
- Boa organização textual;
- Excelente vocabulário;
- Argumentos consistentes e exemplos acessíveis ao leitor.
Pontos a melhorar:
- O último período da sua conclusão precisa melhorar. Você poderia ter argumentado que a ampliação e a continuidade da política de cotas raciais é fundamental para combater o racismo. Esse argumento fortaleceria a sua argumentação e melhoraria a sua conclusão.
- Estude os usos da vírgula para evitar alguns erros.
Nota final: 900
Essa Redação ficou showww.. parabéns por ser critico e não ter senso comum ..igual as pessoas que xingam a presidente
ResponderExcluirObrigado pela atenção.
Excluirboa noite, não sei se já acabou o prazo mas gostaria de saber se vc pode corrigir minha redação. Vou fazer uma prova e preciso treinar.. alias, adorei o blog, ótimo para nós estudantes. Desde já obrigada.
ResponderExcluirO negro também é gente
Historicamente, o negro já sofreu muito por ser quem é. A cor da pele, por muito tempo, foi o fator diferencial entre seres humanos. De um lado ficavam os dominadores brancos, e de outro, concentravam-se os escravos, que viviam à margem da sociedade. Com o passar dos anos, a liberdade legal foi conquistada, no entanto, suas consequências repercutem até os dias atuais, representando um motivo de grande preocupação.
Ser livre totalmente vai muito além de um documento comprobatório de direitos e deveres. A essência dessa conquista se dá quando o que está escrito é colocado verdadeiramente em prática, para tanto, um negro não pode ser tratado mal, por exemplo, só porque entrou numa loja de artigos de luxo, num shopping, ou ainda, ser parado por um Policial Militar pelo simples fato de estar dirigindo um carro do ano.
Essas atitudes de racismo se refletem também no mercado de trabalho, quando uma pessoa é rejeitada simplesmente pela sua cor, representando, por conseguinte, um aumento do desemprego e da criminalidade entre os jovens negros. Além disso, muitos deles já foram mortos por engano, exemplificando ainda mais este excesso de desvalorização racial.
As consequências são gravíssimas, mas a luta não pode parar. Os seres humanos são iguais e devem ser tratados da mesma forma, independente de raça. Para tanto, desde a infância este assunto deve ser tratado com grande intensidade nas escolas através de atividades interativas que promovam a igualdade, ensinando, por exemplo, que cabelo crespo não é ruim, nem vergonhoso. Mas para isso, o governo deve investir em educação, a fim de que os cidadãos possam crescer com mais consciência, acerca da igualdade e da liberdade entre todos.
vc usou muitas vezes as mesmas palavras.
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