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segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O papel do domínio da expressão escrita para o exercício do poder da palavra

(fonte da imagem: http://www.jesocarneiro.com.br/artigos/educacao-politica-e-poder.html)


Olá a todos!

O tema desta postagem está ligado à Análise de Discurso Crítica, minha linha de pesquisa. É inegável o papel central da língua escrita em diversas atividades cotidianas, como artigos de opinião, crônicas, decretos, romances, e-mails, postagens em redes sociais,  propagandas, reportagens, etc. Para usarmos com maestria esses gêneros e conseguirmos expor nossas opiniões e sentimentos da maneira como queremos nos expressar, é necessário o domínio da língua escrita em suas mais diversas variedades.
A adequação vocabular ao contexto comunicativo pode ser citada como aspecto mais saliente para a maioria das pessoas. Em conversas informais com amigos no Facebook, por exemplo, as pessoas costumam usar, sem grande perda de prestígio, diversas gírias e abreviações. Contudo, o uso dessas variações em situações bastante formais, como a redação do ENEM, pode ter como resultado a falta de prestígio dos autores do texto, pelo menos é o que acontece na maioria das vezes.
Deixarei a seguir o tema da redação e os textos motivadores feitos por especialistas que adentram o tema de forma genial. Trate-se de leituras imprescindíveis para se compreender o assunto com a devida profundidade.

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O papel do domínio da expressão escrita para o exercício do poder da palavra, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

AS QUATRO PRIMEIRAS REDAÇÕES POSTADAS NOS COMENTÁRIOS SERÃO CORRIGIDAS GRATUITAMENTE.

Linguagem, poder e discriminação


A linguagem não é usada somente para veicular informações, isto é, a função referencial denotativa da linguagem não é senão uma entre outras. Entre estas ocupa uma posição central a função de comunicar ao ouvinte a posição que o falante ocupa de fato ou acha que ocupa na sociedade em que vive. As pessoas falam para serem “ouvidas”, às vezes para serem respeitadas e também para exercer uma influência no ambiente em que realizam os atos linguísticos. O poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato linguístico. Os casos mais evidentes em relação a tal afirmação são também os mais extremos: discurso político, sermão na igreja, aula, etc. As produções linguísticas deste tipo, e também de outros tipos, adquirem valor se realizadas no contexto social e cultural apropriado. As regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem levam em conta as relações sociais entre o falante e o ouvinte. Todo ser humano tem que agir verbalmente de acordo com tais regras, isto é, tem que “saber”: a) quando pode falar e quando não pode, b) que tipo de conteúdos referenciais lhe são consentidos, c) que tipo de variedade linguística é oportuno que seja usada. Tudo isto em relação ao contexto linguístico e extralinguístico em que o ato verbal é produzido. A presença de tais regras é relevante não só para o falante, mas também para o ouvinte, que, com base em tais regras, pode ter alguma expectativa em relação à produção linguística do falante. Esta capacidade de previsão é devida ao fato de que nem todos os integrantes de uma sociedade têm acesso a todas as variedades e muito menos a todos os conteúdos referenciais. Somente uma parte dos integrantes das sociedades complexas, por exemplo, tem acesso a uma variedade “culta” ou “padrão”, considerada geralmente “a língua”, e associada tipicamente a conteúdos de prestígio. A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade; é um sistema associado a um patrimônio cultural apresentado como um “corpus”, definido de valores, fixados na tradição escrita. (GNERRE, 2001, p. 5-6)


Controle do discurso e modos de reprodução discursiva


Uma condição importante para o exercício do controle social por meio do discurso é o controle do discurso e a sua própria produção. Sendo assim, as perguntas centrais são: quem pode falar ou escrever o que, para quem, em que situações? Quem tem acesso aos vários gêneros e formas do discurso ou aos meios de sua reprodução? Quanto menos poderosa for uma pessoa menos o seu acesso às várias formas de escrita e fala. No fim das contas, os sem-poder “não têm nada para dizer”, literalmente, não têm com quem falar ou precisam ficar em silêncio quando pessoas mais poderosas falam, como no caso das crianças, dos prisioneiros, dos réus e (em algumas culturas, incluindo algumas vezes a nossa) das mulheres.  No dia a dia, a maior parte das pessoas, na qualidade de falantes, possui um acesso ativo apenas nas conversas com membros da família, amigos ou colegas de trabalho. De vez em quando, em diálogos mais formais, essas pessoas podem falar como representantes institucionais ou com superiores no trabalho, mas nesse caso assumem um papel mais passivo e recreativo. Em uma delegacia de polícia, em um tribunal, em um posto do serviço social, na sala de aula ou em outras instituições da burocracia social, espera-se que falem ou que deem informações apenas se instadas a fazê-lo ou se ordenadas a fazê-lo. Quanto à maior parte dos tipos de discurso formais, públicos ou impressos (entre os quais, os da grande mídia), os menos poderosos figuram apenas como receptores.
Os grupos mais poderosos e seus membros controlam ou têm acesso a uma gama cada vez mais ampla e variada de papéis, gêneros, oportunidades e estilos de discurso. Eles controlam os diálogos formais com subordinados, presidem reuniões, promulgam ordens ou leis, escrevem (ou mandam escrever) vários tipos de relatório, livros, instruções, histórias e vários outros discursos dos meios de comunicação de massa. Não são apenas falantes ativos na maior parte das situações, mas tomam a iniciativa em encontros verbais ou nos discursos públicos, determinam o “tom” ou o estilo da escrita ou da fala, determinam seus assuntos e decidem quem será participante e quem será receptor de seus discursos. Deve-se ressaltar que o poder não aparece “nos” ou “por meio dos” discursos, mas também que é relevante como força societal “por detrás” dos discursos. Nesse momento, a relação entre discurso e poder é próxima e constitui uma manifestação bastante direta do poder da classe, do grupo ou da instituição e da posição ou status relativos de seus membros.
O poder é exercido e expresso diretamente por meio do acesso diferenciado aos vários gêneros, conteúdos e estilos do discurso. Esse controle pode ser analisado de modo mais sistemático nas formas de (re)produção do discurso, especificamente em termos de sua produção material, articulação, distribuição e influência. Dessa maneira, as empresas de comunicação de massa e seus (geralmente estrangeiros) proprietários controlam tanto as condições financeiras quanto as tecnológicas da produção do discurso, por exemplo, nos jornais, nas TVs, no mercado editorial, bem como nas indústrias de telecomunicações e informática. Por meio de investimentos seletivos controle orçamentário, contratação (e demissão) de pessoal, e algumas vezes por meio da influência editorial direta ou diretrizes, eles podem controlar parcialmente o conteúdo ou ao menos a dimensão do consenso e dissenso da maior parte das formas de discurso público. Para os meios de comunicação privados que dependem da propaganda, esse controle indireto pode exercer-se também por meio de novos e proeminentes participantes do cenário (geralmente institucionais) que fornecem com regularidade informações das quais dependem os meios de comunicação. Esses mesmos grupos de poder também controlam os vários modos de distribuição, especialmente os discursos dos meios de comunicação de massa, e, por conseguinte, também controlam parcialmente os mecanismos para exercer influência sobre a escrita e a fala públicas. (Van DIJK, 2012, p.43-45)


Bibliografia


GNERRE, Maurizio. Linguagem, Escrita e Poder. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Van DIJK, Teun A. Discurso e Poder. São Paulo: Contexto, 2012.

11 comentários:

  1. Comentário: -Puxa, pasmei com o texto de apoio; me sentindo um analfabeto funcional, talvez eu tangenciei o tema, mas, vou procurar manter o esquema de redação em defesa da minha tese.

    "Escrever pode ser tão fácil quanto falar"

    Já dizia o apresentador Chacrinha: “Quem não se comunica se estrumbica”, referenciando sobre a importância do poder da palavra, e, nota-se que o domínio desta e da escrita, são capazes de alavancar uma sociedade em favor de sua cidadania e qualidade de vida.

    O histórico da gramática brasileira nos mostra suas mudanças e adequações; substituíram o PH por F, mudaram as regras do hífen, incorporaram o estrangeirismo, isso porque a linguagem acompanha a cultura dos seus falantes, e, essa tendência sempre existirá, porque revela o amadurecimento da população ante as tecnologias e costumes.

    Apesar da riqueza gramatical dos contos Machadianos frente ao internetêz, a função de linguagem continua a mesma, que é, fazer-se intender, e o rompimento deste elo se deu devido aos recursos visuais de imagem que se somaram na expressão da escrita e da palavra; com isso a massa populacional adquiriu hábitos mais saudáveis, aprendendo sobre higiene, prevenção de doenças, lazer, profissionalização, uma vez que, o avanço no domínio da expressão ficou mais presente no seu cotidiano.

    Portanto, o conhecimento apropriado através das expressões de linguagem transformam um povo e seu país. Assim, é necessário reformulações na gramática, conforme proposta do professor Pasquale, um dos criadores do projeto “simplificando a ortografia”, para que os nativos consigam dominar a Língua Portuguesa livre de exceções e regras inaplicáveis; garantem eles que, o ensino da língua acontecerá com metade do tempo gasto hoje, além de torna-la objetiva e prática aos falantes. Afinal, conforme este grupo de professores, a descodificação de um texto não pode mais ser um obstáculo ao conhecimento e a comunicação.

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  2. - Estude os usos da vírgula, pois, no primeiro parágrafo, ela é desnecessária após "da escrita". Lembre-se de que não se separa o sujeito do verbo por vírgula. No caso em questão, o sujeito é "o domínio desta e da escrita" e o verbo é "são", que deveria estar no singular para concordar com o seu sujeito;
    - Revise seu texto com atenção. Você precisa corrigir erros como "intender" (entender) e "internetez" (internetês);
    - Estude algumas regras de acentuação gráfica. No último parágrafo, por exemplo, você deveria ter escrito "torná-la";
    - Lourival, como você pôde notar, esse foi o tema mais desafiador do blog até o momento. Infelizmente, o ambiente escolar não propicia uma profunda discussão sobre a importância do domínio da escrita para a ação social - faço essa crítica sem excluir a minha parcela de responsabilidade nesse processo. A ideologia do ambiente escolar e das demais instituições sociais costuma dar maior destaque para o domínio da ortografia e demais regras gramaticais no uso da escrita. Sem dúvida, são aspectos importantes, mas o domínio da palavra, como os textos motivadores deixam claro, não fica restrito a questões gramaticais. Quando nos expressamos por meio da escrita, temos a grande oportunidade de agir por meio da língua. Veiculamos informações e opiniões com algum fim específico. Eu, por exemplo, pratico a escrita constantemente para ajudar as pessoas a se expressarem melhor em contextos formais. Claro que eu preciso dominar as regras gramaticais nessa atividade, ainda mais porque dou aulas de gramática. Entretanto, eu preciso ser capaz de expressar as minhas ideias adequadamente, isto é, de forma clara, didática, persuasiva e concisa. O domínio da escrita reflete o domínio dessas habilidades e de outros recursos necessários, incluindo os gramaticais, para usarmos adequadamente a língua.
    Dessa forma, conforme a proposta de redação desta postagem, você deveria discutir um pouco mais fatores sociais ligados ao domínio da palavra escrita, podendo destacar a importância da escrita para a veiculação de opiniões, por exemplo.

    Nota final:520

    Continue praticando!

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  3. Comentário : Achei o tema um pouco difícil , tenho dificuldades em extrair muitas coisas do tema e por isso estou praticando .


    Desde o início da colonização brasileira , os grupos sociais mais ricos eram liderados por pessoas inteligentes e poderosas , uma vez que esses dominavam uma variedade linguística que lhes atribuíam o poder da palavra e a moral .

    Com o passar dos anos , o aperfeiçoamento da gramática e da língua portuguesa foi ficando cada vez mais complexo , porém útil e imprescindível a um advogado ou uma autoridade qualquer , seja em um discurso político ou onde quer que ele atue . Podemos notar a presença e o respeito de doutores que dominam a escrita em qualquer lugar que estejam .

    Após a inclusão digital e o fácil acesso à internet , notamos um certo descuido do poder de expressão nas redes sociais , que muitas vezes são exibidos em trechos ou frases de escritores famosos e respeitados , porém , sem um certo conhecimento gramatical . Em vários textos , podemos notar a abreviação de palavras , uma característica dos internautas das redes sociais e que pode acarretar muitos problemas mais tarde em uma instituição de ensino superior .

    Contudo , sabendo que o domínio da palavra e do conhecimento intelectual evasivo agrega valores a um pode crítico de discussão e moral , são necessárias modificações e reformulações no ensino da escrita e da fala . Criar projetos em instituições de ensino , tanto físico quanto virtual , para demonstrar aos jovens e adultos , como é importante ter sucesso na escrita , na fala e na vida .

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    1. - Revise seu texto com atenção para evitar erros gramaticais. No primeiro parágrafo, por exemplo, você deveria ter escrito "atribuía" em vez de "atribuíam";
      - Estude os usos do pronome relativo "que". No segundo parágrafo, você deveria ter escrito "em qualquer lugar em que estejam";
      - Evite colocar uma conjunção adversativa em sua conclusão. Quando você utiliza "Contudo" na sua conclusão, parece que você está contradizendo os argumentos apresentados durante o seu texto, o que demonstra incoerência na opinião da maioria dos corretores;
      - No que diz respeito à sua argumentação, faltou você organizar melhor as suas ideias. A introdução serve para você apresentar os argumentos que você irá discutir durante o desenvolvimento, o que facilita a defesa de um ponto de vista e a compreensão do texto. Entretanto, no seu texto, não houve uma continuidade das ideias. Sugiro que você planeje mais antes de escrever.
      - Para deixar a sua argumentação mais consistente, você precisa especificar mais as suas ideias. No terceiro parágrafo, você deveria ter especificado de forma mais clara "os problemas".
      Nota final: 480

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  5. Bem, fiz uma leitura rápida e dinâmica do assunto, tentarei abordar os pontos mais explícitos do texto para minha redação.

    A linguagem escrita e falada em uma nova sociedade.

    No Brasil, a ortografia é uma peça importante na hora de se conseguir um emprego em uma repartição pública, erros de pontuação e concordância afetam no momento da redação em um concurso. Em parte, nunca foi tão negligenciado o português como está sendo agora no século XXI, é considerado engraçado em diversas redes sociais erros de português bruscos usados propositalmente em publicações. Embora não valorizada, a língua portuguesa é bonita, há simples palavras que combinam em um poema.

    Usada para se dirigir a pessoas com um nível de "poder" maior, a linguagem culta em geral é apropriada, é necessário uma preocupação em dialogar para não usar gírias, palavrões e palavras inexistente no dicionário. Pode até ser considerado crime falar com o representante do país sem usar a norma culta.

    Embora haja momentos em que não seja necessário falar ou escrever com formalidades, é sempre bom sabermos agir caso tenha necessidade de se comunicar para alguém "importante".

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    1. - Paula, faltou você desenvolver mais a sua argumentação, principalmente no desenvolvimento e na conclusão. Ademais, você não apresentou argumentos consistentes, muito pelo tamanho do seu texto. Seria mais consistente se você falasse de situações mais específicas, como artigos de opinião, editoriais, planos de governo e cartas abertas;
      - Também sugiro que você faça um planejamento do seu texto, pois isso lhe ajudará a organizar melhor as suas ideias na hora de escrever;
      - Faltou você apresentar uma proposta de intervenção de forma clara;
      - Estude mais os usos da vírgula, já que ela deveria ser substituída por um ponto final após "século XXI".

      Nota final: 360

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  6. Este comentário foi removido pelo autor.

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  7. Posso ter me afastado do tema proposto, mas vale então praticar.
    Língua: modernização e retrocesso
    Indicadores que medem a capacidade de escrita e leitura de sua população são de total importância para sociedade, uma vez que, torna público através de pesquisas o nível educacional, o qual, o país desempenha e permite ao governo criar estratégias para o estímulo à produção escrita de seu país.
    É nesse contexto que as diversas linguagens usadas no dia-a-dia assumem papel principal de exercer a comunicação, seja no ambiente escolar, familiar ou nos meios de comunicação estão em constante processo de modernização e aperfeiçoamento da língua. Entretanto, as variações podem ocorrer de forma precipitada e atingir um retrocesso na língua dificultando a comunicação.
    Por exemplo, é comum o uso de expressões como “tô, tá” em vez de “estou, está”, “a gente” em lugar de “nós”, “sentar” em vez de “sentar-se” entre outras. Utilizar-se de expressões como essa não é errado a depender das condições em que é usada. O escritor José Saramago advertiu certa vez que em rede sociais como Twitter, as pessoas tendem frequentemente a utilizar-se de monossílabos como forma de comunicação.
    Mas o problema principal é quando a linguagem das redes sociais ganha dimensões fora do ambiente virtual e é praticada de forma viciosa nas relações formais. Como em uma entrevista de emprego com o uso de “E aí, beleza?” ou em uma redação dissertativo-argumentativa com presença de traços de oralidade, gírias ou internetês.
    Portanto, cabe ao Estado abordar uma reformulação do ensino, em especial o ensino da língua portuguesa. A começar pela valorização dos professores, os quais necessitam de uma boa formação e remuneração, além da renovação constante dos educadores frente ás mudanças que ocorrem em suas áreas de formação. Também se faz necessário o contato entre aluno e professor na abordagem da escrita, procurar discutir temas com que o aluno se depare no cotidiano torna a produção e a linguagem mais prática e elaborada. Por fim, apenas o debate junto a sociedade estimulará o desenvolvimento e modernização da educação e não mais um retrocesso.

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  8. Fernando Fidelix27 de fevereiro de 2015 19:37
    - Seu primeiro parágrafo não foi bem estruturado do ponto de vista sintático. Sugiro a seguinte reescrita: "Indicadores que medem a capacidade de escrita e leitura da população são de total importância para sociedade. Eles tornam público o nível educacional da população e permitem ao governo criar estratégias para o estímulo à produção escrita do país". Durante o seu texto eu senti que você precisa treinar a reescrita de alguns trechos. Caso as ideias não lhe pareçam claras, reescreva, pois é a melhor forma para você treinar e aperfeiçoar a sua capacidade de escrever;
    - De acordo com o novo Acordo Ortográfico, a forma correta é "dia a dia";
    - Estude os usos do sinal indicativo de crase. Na conclusão, por exemplo, você deveria ter escrito "debate junto à sociedade";
    - Do ponto de vista argumentativo, sua proposta de intervenção ficou muito boa, consistente e clara. Você escreve bem. A sua argumentação só poderia ter sido um pouco mais consistente no desenvolvimento, pois faltou você falar do poder da palavra, isto é, deveria ter especificado contextos em que a palavra escrita é fundamental para as pessoas agirem em sociedade.

    nota final:880

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