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quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

5 notícias que marcaram a última semana de fevereiro

(fonte da imagem: http://www2.aguaboanews.com.br/site/index.php)

Vamos nos atualizar?

Justiça determina desbloqueio de rodovias federais em 11 estados


http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/02/justica-determina-que-caminhoneiros-liberem-rodovias-de-nove-estados.html

Governo sancionará Lei dos Caminhoneiros sem veto, diz Rossetto


http://g1.globo.com/economia/noticia/2015/02/governo-sancionara-lei-dos-caminhoneiros-sem-veto-diz-rossetto.html


Deputados brasileiros aprovam moção de repúdio ao Governo da Venezuela


http://brasil.elpais.com/brasil/2015/02/26/politica/1424909720_683466.html


Sabesp descumpre norma que garantiria abastecimento de água




Lula faz ato pró-Petrobras no dia em que estatal perde grau de investimento


segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

O papel do domínio da expressão escrita para o exercício do poder da palavra

(fonte da imagem: http://www.jesocarneiro.com.br/artigos/educacao-politica-e-poder.html)


Olá a todos!

O tema desta postagem está ligado à Análise de Discurso Crítica, minha linha de pesquisa. É inegável o papel central da língua escrita em diversas atividades cotidianas, como artigos de opinião, crônicas, decretos, romances, e-mails, postagens em redes sociais,  propagandas, reportagens, etc. Para usarmos com maestria esses gêneros e conseguirmos expor nossas opiniões e sentimentos da maneira como queremos nos expressar, é necessário o domínio da língua escrita em suas mais diversas variedades.
A adequação vocabular ao contexto comunicativo pode ser citada como aspecto mais saliente para a maioria das pessoas. Em conversas informais com amigos no Facebook, por exemplo, as pessoas costumam usar, sem grande perda de prestígio, diversas gírias e abreviações. Contudo, o uso dessas variações em situações bastante formais, como a redação do ENEM, pode ter como resultado a falta de prestígio dos autores do texto, pelo menos é o que acontece na maioria das vezes.
Deixarei a seguir o tema da redação e os textos motivadores feitos por especialistas que adentram o tema de forma genial. Trate-se de leituras imprescindíveis para se compreender o assunto com a devida profundidade.

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema O papel do domínio da expressão escrita para o exercício do poder da palavra, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

AS QUATRO PRIMEIRAS REDAÇÕES POSTADAS NOS COMENTÁRIOS SERÃO CORRIGIDAS GRATUITAMENTE.

Linguagem, poder e discriminação


A linguagem não é usada somente para veicular informações, isto é, a função referencial denotativa da linguagem não é senão uma entre outras. Entre estas ocupa uma posição central a função de comunicar ao ouvinte a posição que o falante ocupa de fato ou acha que ocupa na sociedade em que vive. As pessoas falam para serem “ouvidas”, às vezes para serem respeitadas e também para exercer uma influência no ambiente em que realizam os atos linguísticos. O poder da palavra é o poder de mobilizar a autoridade acumulada pelo falante e concentrá-la num ato linguístico. Os casos mais evidentes em relação a tal afirmação são também os mais extremos: discurso político, sermão na igreja, aula, etc. As produções linguísticas deste tipo, e também de outros tipos, adquirem valor se realizadas no contexto social e cultural apropriado. As regras que governam a produção apropriada dos atos de linguagem levam em conta as relações sociais entre o falante e o ouvinte. Todo ser humano tem que agir verbalmente de acordo com tais regras, isto é, tem que “saber”: a) quando pode falar e quando não pode, b) que tipo de conteúdos referenciais lhe são consentidos, c) que tipo de variedade linguística é oportuno que seja usada. Tudo isto em relação ao contexto linguístico e extralinguístico em que o ato verbal é produzido. A presença de tais regras é relevante não só para o falante, mas também para o ouvinte, que, com base em tais regras, pode ter alguma expectativa em relação à produção linguística do falante. Esta capacidade de previsão é devida ao fato de que nem todos os integrantes de uma sociedade têm acesso a todas as variedades e muito menos a todos os conteúdos referenciais. Somente uma parte dos integrantes das sociedades complexas, por exemplo, tem acesso a uma variedade “culta” ou “padrão”, considerada geralmente “a língua”, e associada tipicamente a conteúdos de prestígio. A língua padrão é um sistema comunicativo ao alcance de uma parte reduzida dos integrantes de uma comunidade; é um sistema associado a um patrimônio cultural apresentado como um “corpus”, definido de valores, fixados na tradição escrita. (GNERRE, 2001, p. 5-6)


Controle do discurso e modos de reprodução discursiva


Uma condição importante para o exercício do controle social por meio do discurso é o controle do discurso e a sua própria produção. Sendo assim, as perguntas centrais são: quem pode falar ou escrever o que, para quem, em que situações? Quem tem acesso aos vários gêneros e formas do discurso ou aos meios de sua reprodução? Quanto menos poderosa for uma pessoa menos o seu acesso às várias formas de escrita e fala. No fim das contas, os sem-poder “não têm nada para dizer”, literalmente, não têm com quem falar ou precisam ficar em silêncio quando pessoas mais poderosas falam, como no caso das crianças, dos prisioneiros, dos réus e (em algumas culturas, incluindo algumas vezes a nossa) das mulheres.  No dia a dia, a maior parte das pessoas, na qualidade de falantes, possui um acesso ativo apenas nas conversas com membros da família, amigos ou colegas de trabalho. De vez em quando, em diálogos mais formais, essas pessoas podem falar como representantes institucionais ou com superiores no trabalho, mas nesse caso assumem um papel mais passivo e recreativo. Em uma delegacia de polícia, em um tribunal, em um posto do serviço social, na sala de aula ou em outras instituições da burocracia social, espera-se que falem ou que deem informações apenas se instadas a fazê-lo ou se ordenadas a fazê-lo. Quanto à maior parte dos tipos de discurso formais, públicos ou impressos (entre os quais, os da grande mídia), os menos poderosos figuram apenas como receptores.
Os grupos mais poderosos e seus membros controlam ou têm acesso a uma gama cada vez mais ampla e variada de papéis, gêneros, oportunidades e estilos de discurso. Eles controlam os diálogos formais com subordinados, presidem reuniões, promulgam ordens ou leis, escrevem (ou mandam escrever) vários tipos de relatório, livros, instruções, histórias e vários outros discursos dos meios de comunicação de massa. Não são apenas falantes ativos na maior parte das situações, mas tomam a iniciativa em encontros verbais ou nos discursos públicos, determinam o “tom” ou o estilo da escrita ou da fala, determinam seus assuntos e decidem quem será participante e quem será receptor de seus discursos. Deve-se ressaltar que o poder não aparece “nos” ou “por meio dos” discursos, mas também que é relevante como força societal “por detrás” dos discursos. Nesse momento, a relação entre discurso e poder é próxima e constitui uma manifestação bastante direta do poder da classe, do grupo ou da instituição e da posição ou status relativos de seus membros.
O poder é exercido e expresso diretamente por meio do acesso diferenciado aos vários gêneros, conteúdos e estilos do discurso. Esse controle pode ser analisado de modo mais sistemático nas formas de (re)produção do discurso, especificamente em termos de sua produção material, articulação, distribuição e influência. Dessa maneira, as empresas de comunicação de massa e seus (geralmente estrangeiros) proprietários controlam tanto as condições financeiras quanto as tecnológicas da produção do discurso, por exemplo, nos jornais, nas TVs, no mercado editorial, bem como nas indústrias de telecomunicações e informática. Por meio de investimentos seletivos controle orçamentário, contratação (e demissão) de pessoal, e algumas vezes por meio da influência editorial direta ou diretrizes, eles podem controlar parcialmente o conteúdo ou ao menos a dimensão do consenso e dissenso da maior parte das formas de discurso público. Para os meios de comunicação privados que dependem da propaganda, esse controle indireto pode exercer-se também por meio de novos e proeminentes participantes do cenário (geralmente institucionais) que fornecem com regularidade informações das quais dependem os meios de comunicação. Esses mesmos grupos de poder também controlam os vários modos de distribuição, especialmente os discursos dos meios de comunicação de massa, e, por conseguinte, também controlam parcialmente os mecanismos para exercer influência sobre a escrita e a fala públicas. (Van DIJK, 2012, p.43-45)


Bibliografia


GNERRE, Maurizio. Linguagem, Escrita e Poder. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Van DIJK, Teun A. Discurso e Poder. São Paulo: Contexto, 2012.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

5 notícias para você se atualizar após a folia

(fonte da imagem: http://www.depoisdosquinze.com/2012/04/04/leitura-de-dar-agua-na-boca/)

Que tal voltar aos estudos de leve com a leitura de fatos que marcaram os últimos dias?

Ônibus pega fogo após colisão e deixa mortos em São Gonçalo, RJ


http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/02/onibus-pega-fogo-e-deixa-mortos-em-sao-goncalo-rj.html

Chuva constante faz Cantareira ter maior alta desde o início da crise


http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2015/02/chuva-constante-faz-cantareira-ter-maior-alta-desde-o-inicio-da-crise.html

Costa diz que chegou a receber R$ 550 mil por mês após deixar Petrobras


http://g1.globo.com/politica/operacao-lava-jato/noticia/2015/02/costa-diz-que-chegou-receber-r-550-mil-por-mes-apos-deixar-petrobras.html

Em aceno à oposição, Eduardo Cunha oferece comissão da Câmara ao PSDB

http://www1.folha.uol.com.br/poder/2015/02/1591080-em-aceno-a-oposicao-eduardo-cunha-oferece-comissao-do-senado-ao-psdb.shtml

Procurador ordena buscas em escritórios do HSBC na Suíça

http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2015/02/1591202-procurador-suico-ordena-buscas-em-escritorios-do-hsbc.shtml

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Proposta de redação sobre a importância do planejamento urbano

(fonte da imagem: http://urbecarioca.blogspot.com.br/2014/07/semana-urbe-carioca-21072014-27072014.html)

Olá a todos!

           Hoje vamos debater uma questão fundamental para o Brasil neste século: o planejamento urbano. Em nossas grandes metrópoles, sofremos com problemas graves de mobilidade, moradia, abastecimento e acessibilidade. Congestionamentos monstruosos, dificuldade de locomoção por meios alternativos, grandes deslocamentos diários feitos pelos trabalhadores, falta de segurança, crise hídrica e falta de condições dignas de moradia para milhões de brasileiros são apenas alguns sintomas da falta de planejamento urbano nas últimas décadas.
               Não se trata apenas de uma questão vazia para se encher 30 linhas. Trata-se de um problema crônico que precisa ser pensado e analisado criticamente por todos os brasileiros e, principalmente, pelos jovens, que viverão em um caos ainda maior se não forem tomadas as medidas necessárias.


Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema A importância do planejamento urbano para o Brasil no século XXI, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

AS CINCO PRIMEIRAS REDAÇÕES POSTADAS NOS COMENTÁRIOS SERÃO CORRIGIDAS GRATUITAMENTE.

Links para os textos motivadores:




VALE A PENA CONFERIR AMBOS!

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015

Proposta de redação sobre o papel da formação continuada de educadores

(fonte da imagem: http://www.ufjf.br/secom/2012/02/28/incentivo-a-formacao-de-docentes-e-tema-de-palestra/)

Olá a todos!

Escreva um artigo de opinião sobre o tema O PAPEL DA FORMAÇÃO CONTINUADA DE EDUCADORES PARA A TRANSFORMAÇÃO DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA.

As 5 primeiras redações postadas nos comentários serão corrigidas gratuitamente!




Professores da rede pública de SP aprendem a identificar distúrbios psicológicos

Agência Brasil
Camila Boehm

Professores da rede pública estadual aprendem a detectar sinais de distúrbios psicológicos nos alunos, como depressão, déficit de atenção, transtorno bipolar, por meio de um curso promovido pela Secretaria da Educação de São Paulo, em parceria com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). O projeto Cuca Legal já chegou nas escolas da capital, Ribeirão Preto, Santos, Sorocaba e Taboão da Serra.
A proposta da secretaria é expandir a capacitação para todo o estado. Neste ano, 318 professores concluíram o curso, que é ministrado por psiquiatras, neurologistas e pedagogos. Em 2013, já haviam 90 capacitados.
O objetivo é que os profissionais saibam como abordar os estudantes, ofereçam ajuda e indiquem o tratamento na rede de saúde. O curso é destinado ao professor como mediador, um educador que já atua na identificação de vulnerabilidades no ambiente escolar e ainda desenvolve ações de prevenção e mediação de conflitos, como bullying e indisciplina.
Segundo o coordenador do Sistema de Proteção Escolar da secretaria, Felippe Angeli, a ideia é trabalhar a saúde a partir de uma visão integral, incluindo orientação física e psíquica, e também retirar o estigma, muitas vezes, associado a distúrbios psicológicos. “Estamos formando estes professores para que conheçam um pouco melhor a saúde mental e, caso identifiquem algum sinal que possa ocasionar um problema, eles serão encaminhados para o serviço de saúde competente”, disse.
Em uma das etapas, por exemplo, os professores são estimulados a olhar com cuidado os alunos extremamente quietos. Os estudantes mais agitados costumam chamar a atenção facilmente, porém aqueles que falam pouco também podem ter algum conflito que não conseguem compartilhar.
“O papel do professor não é, e não pode ser, o de fazer diagnóstico de doença. Mas contribuímos para que ele atue como ponte para o bem-estar do jovem", completa Angeli. O projeto está associado a uma pesquisa acadêmica, na Unifesp, que investiga as melhores formas de trabalhar a questão com profissionais que não tem formação na área da saúde.
O idealizador do projeto Cuca Legal, o psiquiatra Rodrigo Bressan, afirmou que entre 14% e 20 % das crianças têm algum diagnóstico psiquiátrico identificável, que geralmente tem pequena gravidade, mas já seria o suficiente para atrapalhar o desenvolvimento do aluno. “Então é fundamental que se identifique os problemas para que se possa tratar precocemente e prevenir consequências mais graves”, disse.
Para o psiquiatra, as consequências incluem queda no rendimento escolar, acompanhado do sentimento de ser mau aluno; chance de sofrer bullying e ainda problemas de sociabilidade, em que o jovem fica sem amigos e limitado do ponto de vista social.
Se identificada tardiamente, “a doença tem maior chance de tornar-se crônica e persistir na idade adulta, além de tornar-se refratária [que não responde ao tratamento] com medicações ou terapia. A intervenção precoce evita o uso de medicações”, afirma.
“A orientação e sensibilização dos professores é fundamental”, conta Bressan. O projeto, ao longo dos dois últimos anos, demonstrou que os profissionais da educação podem aprender sobre a saúde mental, detectando sintomas e o encaminhamento para o serviço de saúde competente.
(fonte: http://www.clicfolha.com.br/noticia/41726/professores-da-rede-publica-de-sp-aprendem-a-identificar-disturbios-psicologicos)